Microsoft ultrapassa Apple e vira a empresa mais valiosa do mundo

A Microsoft tornou-se a empresa com maior valor de mercado no mundo após o fechamento da bolsa dos EUA na última sexta-feira (12), de acordo com índice do site Bloomberg. Foi por pouco, mas a Gigante de Redmond ultrapassou a Apple pela primeira vez desde 2021 e fechou a semana com valor estimado de US$ 2,89 trilhões, contra US$ 2,87 trilhões da Maçã — sim, trilhões, você leu direito.

• Google Cloud vai usar IA para auxiliar clientes no varejo
• Google faz acordo em ação sobre rastreamento em modo anônimo do Chrome

Juntas, as companhias valem US$ 5,7 trilhões no mercado, ou R$ 27,7 trilhões em conversão direta com base na conversão atual. A criadora do iPhone chegou a ultrapassar a marca de US$ 3 trilhões no ano passado, tornando-se a única a atingir o marco histórico, mas passou por períodos de desvalorização no segundo semestre.

Microsoft foi impulsionada por IA generativa

Como a diferença é curta, a Microsoft pode perder o primeiro lugar nos próximos dias. Por outro lado, é importante notar a ascensão da empresa em 2023, quando valorizou mais de US$ 1 trilhão e conseguiu se manter no páreo da Apple.

O motivo do crescimento tem nome: IA generativa. A Microsoft foi uma das empresas mais ativas sobre o assunto no setor e fez valer boa parte dos investimentos na OpenAI, a criadora do ChatGPT. O ano passado foi marcado pela presença de IA em praticamente todos os lugares e a MS foi uma das responsáveis por esse processo, com a chegada do Copilot ao Bing, Edge, Windows e outros produtos.

As mudanças não devem parar por aí: a empresa já anunciou que os computadores lançados a partir deste ano vão contar com uma tecla dedicada ao Copilot e ainda existem rumores de uma nova versão do Windows com foco em IA. O jornal The New York Times ainda aponta que Microsoft, Nvidia e Alphabet — três empresas que investiram bastante no segmento — tiveram uma alta somada de US$ 2,5 trilhões em valor de mercado.

A Apple, por enquanto, segue tímida sobre o assunto e sequer mencionou a IA generativa em anúncios recentes. O cenário deve mudar: existem rumores de que a empresa já trabalharia num modelo de linguagem próprio e pode concentrar a maioria das novidades num eventual iOS 18 (provável nome da versão do sistema operacional do iPhone que deve ser lançada neste ano). Isso incluiria uma Siri mais poderosa e novos recursos espalhados pelos apps do sistema.

A guinada para a IA também virou o grande foco no mercado de celulares: o Google anunciou a linha Pixel com uma série de recursos do tipo e a Samsung trata o Galaxy S24 como um “celular de IA”. Faz sentido que o iPhone siga o mesmo caminho em 2024.

Fonte: The New York Times