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“Agora é a hora da Apple investir na Tesla”, diz investidor

Por| 21 de Agosto de 2018 às 12h17

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Teriam a Apple e a Tesla ganhos mútuos em uma relação de investimentos entre si? De acordo com Ross Gerber, cofundador e CEO da Gerber Kawasaki e há muito tempo investidor da fabricante de carros elétricos, sim. Em entrevista ao programa Squawk Alley da CNBC, o executivo disse que os problemas enfrentados pela Tesla são majoritariamente operacionais — o que seria a expertise de Tim Cook, CEO da Apple —, ao passo que a Apple precisa “desesperadamente” de um elemento de inovação — algo que Elon Musk, CEO da Tesla, entende muito bem.

Falando especificamente da Tesla, a empresa tornou-se alvo de várias fontes recentemente: seus próprios investidores e o governo dos Estados Unidos, valem destacar. O comportamento errático de Elon Musk — que já admitiu há alguns dias que o último ano tem sido “excruciante” e “o mais desafiador” da sua carreira — atraiu a atenção da Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA, que o intimou a prestar esclarecimentos após o CEO tweetar sobre o seu desejo de fechar o capital da Tesla e “já ter os fundos garantidos” para isso. Ele não tem esses fundos.

Já a Apple vive uma situação ambígua: por um lado, a empresa chefiada por Tim Cook foi a primeira companhia de TI do mundo a atingir US$ 1 trilhão de valor de mercado. Por outro lado, investidores da Maçã estão preocupados com o futuro da empresa, graças ao volume estagnado de vendas do iPhone e iPad — uma tendência cujo histórico é traçado desde que Steve Jobs faleceu e Cook assumiu o comando.

“Se você olhar bem para os problemas que Musk enfrenta diariamente, é tudo operacional, e foi por essa razão que Cook foi contratado por Steve Jobs”, comentou Gerber. “No passado, Apple e Tesla provavelmente não se entenderiam porque Musk não precisava da Apple, mas é óbvio que agora ele precisa”.

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Sobre a Apple, ele adicionou: "o meu maior medo com a Apple é que eles ficaram tão para trás na curva da inovação que eu não sei onde eles estarão daqui cinco anos. Eu não acho que telefones serão o principal dispositivo das pessoas daqui uma década”.

A entrevista, em inglês, pode ser assistida na íntegra abaixo:

Fonte: The Squawk Alley (CNBC)