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WhatsApp não terá anúncios na Europa até 2026, diz comissão de proteção de dados

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Asterfolio/Unsplash
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O WhatsApp anunciou planos de veicular anúncios na aba de Status do app, mas as propagandas não vão aparecer na União Europeia (UE) pelo menos até o ano que vem para evitar problemas regulatórios. A informação é do site Politico.

O mensageiro informou a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, responsável por administrar o tema na UE, que só vai lançar a ferramenta no bloco de países em 2026, de acordo com o comissário do órgão, Des Hogan.

"O novo produto não será lançado no mercado da UE até 2026. Fomos informados pelo WhatsApp e nos encontraremos com eles para discutir quaisquer problemas mais detalhadamente", comentou.

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Em outras regiões, incluindo o Brasil, as novas inserções comerciais devem aparecer ainda neste ano. A Meta comentou ao Canaltech que "esses recursos estão começando a ser implementados agora e, como acontece com todos os produtos, serão disponibilizados gradualmente em todo o mundo".

Um dos principais pontos de atenção é como a Meta vai personalizar os anúncios de acordo com cada usuário — a Lei de Mercados Digitais da UE exige transparência das informações e uma alternativa para que as pessoas acessem as redes sem rastreamento. 

O WhatsApp informou que as propagandas serão veiculadas apenas na aba Atualizações e não afetam a criptografia de ponta a ponta nas conversas. O mensageiro vai considerar dados como localização e canais seguidos para personalizar anúncios, além de outras informações vindas da Central de Contas (caso o indivíduo tenha conectado o perfil do app por lá).

O que mudou no WhatsApp?

O aplicativo anunciou que vai permitir anúncios pagos nos Status e nos Canais. No primeiro caso, as propagandas vão aparecer entre os posts (como os Stories do Instagram), enquanto o segundo lista canais pagos no topo da lista.

A medida rendeu algumas críticas ao Zap. Uma delas veio do mensageiro rival Signal, com foco em privacidade, que reforçou que não veiculará anúncios ou “excessos de IA”.

Além disso, usuários recuperaram um comunicado da empresa de 2012 na qual criticava as propagandas e dizia que “o usuário é o produto” nesses casos.

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Fonte: Politico