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Tim Cook vende ações da Apple e fatura cerca de R$ 215 milhões

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Outubro de 2023 às 15h38

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Apple
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Tim Cook

CEO da Apple, Tim Cook ficou US$ 41,5 milhões (cerca de R$ 215 milhões) mais rico nesta semana, depois de vender 511 mil ações da Apple. O total representa cerca de 13% do controle que ele possuía sobre a Maçã e foi a maior negociação do tipo realizada pelo executivo nos últimos dois anos.

A transação tem um valor total de US$ 88 milhões e, apesar de grandiosa, não representa uma redução efetiva no controle de Cook sobre a Apple. A venda, na realidade, está relacionada ao pacote de compensação anual que é recebido pelos executivos da companhia, com a quantidade de papeis passadas adiante por ele sendo exatamente a mesma recebida como parte dos bônus.

Outros nomes de peso da companhia, como a vice-presidente sênior de varejo Deirde O’Brien e a diretora jurídica Katherine Adams, também fizeram movimentos semelhantes. De acordo com os documentos registrados na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, cada uma delas vendeu o equivalente a US$ 11 milhões (R$ 56 milhões) em ações.

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Após a transação, Cook permanece como o dono de 3,3 milhões de ações da Apple, com uma fortuna pessoal estimada em US$ 1,9 bilhão e sendo um dos maiores investidores individuais da companhia. Essa posse, entretanto, passa longe do pódio, com empresas de capital privado sendo as maiores “donas” da Maçã — o líder do ranking, por exemplo, é o Vanguardo Grupo, com “apenas” 233,2 bilhões de cotas e controle de 7,9% da companhia.

"Recuperação lenta" nas ações da Apple

O movimento ajudou a recuperar a bolsa eletrônica NASDAQ, onde as empresas de tecnologia são negociadas, após um dia de queda motivada por fatores econômicos dos EUA. No momento em que essa reportagem é escrita, o pregão opera estável, com uma pequena baixa de 0,1% e expectativa de fechamento positivo nesta quinta (5) na medida em que a notícia sobre a Apple se espalha.

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Os papeis da própria Maçã também se moveram pouco em reação à notícia, sendo negociados com alta de 1,1% no início desta tarde. Ainda que os papeis da fabricante tenham uma valorização acumulada de 29% no último ano, no mercado, há quem diga que o movimento atual é de retomada, principalmente após uma grande alta registrada em julho.

De lá para cá, houve queda de 13% nas ações da Apple, devido à preocupação dos investidores quanto a uma demanda abaixo da esperada no mercado de celulares. O lançamento do iPhone 15, há duas semanas, fez pouco para movimentar a agulha para cima; a noção é que o lançamento traz poucas novidades que incentivem um upgrade, principalmente diante de uma alta na inflação que reduziu o poder de compra dos americanos.

Fonte: Forbes