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Erupção de vulcão na Islândia incendeia casas e abre fissura no solo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Janeiro de 2024 às 18h07

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Defesa Civil da Islândia/Björn Oddsson
Defesa Civil da Islândia/Björn Oddsson

No último domingo (14), uma erupção vulcânica rasgou o solo na península de Reykjanes, na Islândia, um mês após uma erupção menor que abriu uma fissura de quatro quilômetros no país. Desta vez, a atividade fez com que a lava atingisse a cidade de Grindavík, mesmo com defesas construídas em dezembro de 2023 para evitar que o fluxo de lava chegasse ao município, que foi evacuado em novembro — erupções já eram frequentes desde outubro.

Uma nova fissura foi aberta além das barreiras, e a lava, ao chegar à cidade, ateou fogo em diversas casas. Segundo um comunicado do Escritório Meteorológico da Islândia, a parte mais ao sul da fissura está a cerca de 900 metros de Grindavík, ficando também ao sul das barreiras construídas ao norte da cidade. 

Gás e erupções na Islândia

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A erupção também gerou ondas de gás, que foram sopradas pelo vento em direção ao mar, ficando longe da cidade. Segundo especialistas, a intrusão de rocha magmática responsável pelas erupções se moveu por baixo de Grindavík, e acredita-se que falhas e fraturas da localidade tenham sido reativadas, também formando novas falhas com o movimento subterrâneo.

A cidade e a fratura próxima são paralelas ao sistema vulcânico de Fagradalsfjall, que ficou inativo por 6.000 anos até voltar a entrar em erupção em 2021. Desde então, a Península de Reykjanes viu cinco erupções, contando com a do último domingo, jogando cada vez mais magma sobre a região. A quantidade de lava preocupa os cientistas, já que pode indicar que a atividade está apenas começando no sistema de vulcões.

Fonte: Icelandic Met Office