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YouTube oferece "reciclagem" para criadores que violam termos do site

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 30 de Agosto de 2023 às 10h41

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Unsplash/Szabo Viktor
Unsplash/Szabo Viktor
Tudo sobre YouTube

O YouTube está introduzindo uma série de cursos de "reciclagem" sobre suas diretrizes de comunidade que permitirão remover violações nos canais de seus criadores. A ideia funciona em cima da que já existe em relação a quebras de direitos autorais e políticas de uso, com o usuário não recebendo penalizações maiores na primeira vez que ferir as regras, desde que se informe sobre o assunto.

É uma medida em vigor desde 2019 e visa dar o benefício da dúvida ao responsável por um canal. Ao quebrar as regras pela primeira vez, em vez de sofrer um strike que congela as atividades e conta negativamente para seu histórico, o criador receberá um alerta que não gera qualquer problema à conta e expira em 90 dias; caso o curso focado na violação que cometeu seja realizado, porém, o aviso some imediatamente.

Entre as questões abordadas estão o upload de imagens de nudez ou sexualmente explícitas ou os conteúdos enganosos e considerados perigosos, entre outros temas sensíveis. Enquanto o vídeo flagrado como irregular é bloqueado no YouTube, o alerta expira em 90 dias desde que o criador não quebre a mesma regra novamente, fazendo com que o sistema tradicional de strikes entre em ação.

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Três strikes? Fora

Com três, o usuário perde o canal, que é congelado por de uma a duas semanas nas penalizações anteriores, com um impedimento total na publicação de vídeos, monetização e abertura de transmissões ao vivo. Estas regras não mudam, com o YouTube afirmando que a ideia das alterações relacionadas às diretrizes da comunidade é trazer mais informação sobre as normas e manter os espectadores seguros.

Os cursos relacionados aos alertas de quebra de regras ficam disponíveis no YouTube Studio, o painel de controle dos canais, podendo ser acessados a qualquer momento que o criador desejar. Eles consistem em pequenas aulas em vídeo e questionários sobre o que pode ou não ser feito na plataforma, informando o usuário sobre o que causou a penalidade e as formas de não quebrar novamente as mesmas normas.

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A abordagem com relação às violações de políticas decorre da ideia do YouTube de que a maior parte da sua comunidade acaba ferindo as regras sem as conhecer, o que tornou injusta uma aplicação rígida de bloqueios aos canais. Segundo a plataforma, desde a introdução do novo formado, 80% dos criadores que receberam um alerta em suas contas não chegaram a receber um strike posterior, passando a prestar mais atenção às diretrizes.

De acordo com a plataforma, os cursos e a nova forma de lidar com as políticas devem ser aplicadas ao longo das próximas semanas. Ela vale, inclusive, para quem já tem alertas ativos no canal; estes usuários também podem realizar o curso para remover o aviso e seguir com seus espaços em dia.