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YouTube cria regras para "proteger" artistas em músicas feitas por IA

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 22 de Agosto de 2023 às 09h50

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Divulgação/Google. Montagem: Canaltech
Divulgação/Google. Montagem: Canaltech
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O YouTube anunciou uma série de princípios para abraçar a onda de músicas geradas por inteligência artificial sem que isso prejudique os artistas. A plataforma busca proteger os detentores de direitos autorais e criadores originais das faixas ao mesmo tempo que abre caminho para essa nova forma de criar conteúdo.

Segundo anunciou na última segunda (21), a plataforma de vídeos do Google trabalha ao lado de parceiros da indústria da música, como a Universal Music Group, para desenvolver um conjunto de regras voltado para os objetivos comuns: permitir liberdade criativa e proteger criações originais.

Então, foram estabelecidos três princípios:

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  • A inteligência artificial está aqui e vamos adotá-la com responsabilidade junto com nossos parceiros musicais;
  • A IA inagura uma era de expressão criativa, mas deve incluir proteções apropriadas e desbloquear oportunidades para parceiros musicais que decidirem participar;
  • Criamos uma organização de confiança e segurança líder do setor e políticas de conteúdo

Para começar, o YouTube criou uma encubadora para assegurar responsabilidade sobre as criações. Esse grupo representará os interesses de distribuidoras, produtoras e artistas musicais e ajudará a plataforma a gerar ideias para os experimentos com inteligência artificial.

Quanto à proteção de direitos autorais, o YouTube se compromete a criar mecanismos para evitar violações. A plataforma não dá detalhes sobre como vai fazer isso, mas o texto sugere que será implementado um sistema de identificação de conteúdo que permitirá que criadores defendam as próprias músicas.

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Músicas geradas por IA não serão proibidas

No texto, o YouTube afirma entender que a inteligência artificial é mais uma ferramenta para que artistas usem sua criatividade, seja no resultado de projetos ou para facilitar o processo de criação. A empresa não vai impedir ou demonizar esse tipo de conteúdo.

Contudo, não é do interesse de produtoras ou artistas que suas faixas sejam utilizadas para gerar mais conteúdo de forma artificial. A discussão é parecida com a geração de imagens por IA: ilustradores não querem que suas obras sejam replicadas por uma máquina seguindo descrições em texto.

Não se sabe ao certo quais atitudes o YouTube vai tomar para evitar o mau uso de IA, mas a definição de políticas sobre o formato é um passo importante. Agora, cabe ficar atento aos próximos anúncios da empresa.