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OPPO e Sony fecham acordo para uso de sensores LYTIA na linha Find X

Por| Editado por Wallace Moté | 14 de Setembro de 2023 às 20h20

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Divulgação/OPPO
Divulgação/OPPO

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (14), a Sony anunciou uma parceria com a Oppo para uso da tecnologia de sensores de imagem empilhados na família de celulares premium da gigante chinesa. Pertencentes à recém-revelada linha Sony LYTIA, os componentes empregam uma tecnologia similar à vista na câmera principal do novo Xperia 5 V e prometem captação de luz superior, consequentemente melhorando a qualidade de fotos e vídeos em cenários pouco iluminados, e reduzindo a quantidade de ruído das capturas.

Segundo as informações publicadas pelas companhias, o próximo topo de linha da OPPO já deve utilizar um sensor LYTIA, combinando os algoritmos encorpados de pós-processamento da fabricante de smartphones com os avanços de hardware da câmera para "definir uma nova era de fotografia computacional". Detalhes sobre as tecnologias do componente, especificações do telefone ou mesmo uma janela de lançamento não foram anunciados, mas já é possível deduzir alguns pontos a partir de dados conhecidos.

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Considerando o foco do OPPO Find X6 Pro em fotografia, contando com o sensor Sony IMX989 da classe de uma polegada, podemos esperar que o modelo citado pelas gigantes seja seu sucessor, um possível "OPPO Find X7 Pro" — apenas um suposto nome, levando em conta a possibilidade de termos mudanças de nomenclatura. Justamente por suceder o Find X6 Pro, o novo flagship deve utilizar o aguardado Snapdragon 8 Gen 3, chipset premium da Qualcomm cujo lançamento está previsto para o final de outubro.

Com isso em mente, é muito provável que o "Find X7 Pro" seja ao menos revelado no final do ano, junto a uma leva de outros grandes lançamentos. Em meio a tantas especulações, há um aspecto mais certeiro: a tecnologia por trás do sensor LYTIA a ser usado pela OPPO. De acordo com o comunicado, a solução adotará o processo de separação dos fotodiodos (a camada sensível à luz, responsável pela sua captação em fotos) e dos transistores de conversão do sinal em camadas diferentes, empilhadas uma sobre a outra.

A Sony afirma que essa separação permite o aumento de tamanho dos fotodiodos e dos transistores, não apenas permitindo a entrada de mais luz em cada pixel, como ainda melhorando a integridade do sinal ao reduzir eventuais interferências. O resultado é uma melhor qualidade de imagem mesmo em cenários com baixíssima luminosidade, e a redução drástica do ruído nas fotos e vídeos. É difícil dizer se o efeito será tão benéfico quanto o do tamanho avantajado do IMX989, mas as promessas impressionam, ao menos no papel.

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Vale lembrar que a Sony já utilizou um sensor alimentado pela tecnologia de empilhamento, o chamado Exmor T, em dois lançamentos recentes — o Xperia 1 V e o Xperia 5 V. Com resolução total de 52 MP, ainda que os smartphones da empresa só possam usar 48 MP em virtude do espaço limitado para as lentes, o Exmor T seria duas vezes mais sensível à luz frente a soluções similares, garantindo excelentes resultados em baixa iluminação. Espera-se que o LYTIA usado pela OPPO proporcione resultados similares ou, com sorte, até superiores.

Fonte: Sony (em chinês), via GSMArena