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Intel XeSS usará extrapolação para competir com FSR 3 e DLSS 3

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Dezembro de 2023 às 17h40

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Intel/Reprodução
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A Intel revelou que está trabalhando em uma nova tecnologia de geração de quadros. Chamado de ExtraSS, a tecnologia é desenvolvida para bater de frente com o FSR 3 da AMD e o DLSS 3 da NVIDIA. A diferença é que o ExtraSS vai utilizar uma técnica de extrapolação para gerar novos quadros e, possivelmente, reduzir o atraso em comparação com outros métodos.

O ExtraSS é uma tecnologia baseada no já conhecido XeSS, que realiza um trabalho padrão ao utilizar as técnicas de upscaling tradicionais. No entanto, a nova tecnologia da companhia de Santa Clara pretende incomodar os rivais com a extrapolação. A extrapolação é uma técnica para criar um novo quadro a partir do quadro anterior com a ajuda de vetores de movimento e dados espaciais dos frames previamente criados.

Isso é um tanto quanto diferente da interpolação, usada no Frame Generator do DLSS 3 e do FSR 3. A interpolação usa dois quadros para criar um terceiro quadro intermediário, que, como o nome sugere, vai no meio desses dois quadros usados para sua criação. Embora essa lógica seja um pouco confusa nas palavras, ela funciona relativamente bem e cumpre o papel de dar mais desempenho em jogos.

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ExtraSS tem menos delay e mais glitches

Todavia, a interpolação tem um problema sério para resolver: o atraso. Por precisar de dois quadros para criar um novo, a linha do tempo na criação de cada frame precisa ser alterada para que tudo funcione corretamente. Evidentemente, essa alteração ocasiona o atraso na composição dos frames e gera um atraso sutil na exibição e até na jogabilidade. Embora estejamos falando de micro ou milissegundos, algo que um jogador casual não notaria, isso pode ocasionar impactos no segmento competitivo, onde cada fração de tempo importa.

Acontece que a extrapolação usada no XeSS também não é perfeita. Por usar apenas um quadro na geração de novos frames, o algoritmo fica sem informações importantes dos vetores de movimento e dados espaciais, resultando em artefatos visuais e glitches na tela, como a própria Intel admite. Mesmo assim, o time azul comenta que está criando tipo de abordagem mais refinada para a sua tecnologia, que vai funcionar melhor quando em altas resoluções nativas.

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Por enquanto não há detalhes mais aprofundados sobre o XeSS e é provável que ainda demore um pouco até vermos essa tecnologia em prática. É esperado que a Intel lance a nova geração das placas de vídeo dedicadas Intel Arc Battlemage em algum momento de 2024 e possivelmente teremos algum vislumbre do ExtraSS até lá.

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