Apple M2 Max com GPU de 38 núcleos perde para RTX 4070 em teste vazado

Apresentado na semana passada, o Apple M2 Max já começou a surgir em bancos de dados de benchmarks renomados, como o Geekbench 5. Apesar de mostrar uma evolução de geração significativa em sua configuração máxima com GPU de 38 núcleos, chegando a se aproximar do M1 Ultra, a plataforma estreante não teve o mesmo sucesso ao ser comparada a um dos resultados da recém-lançada RTX 4070 para notebooks, capaz de abrir margem de mais de 30% sobre os gráficos da Maçã.

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O M2 Max avaliado foi encontrado no "Mac14,6", codinome para um dos modelos do MacBook Pro 2023, e encontrava-se em sua configuração máxima de GPU, com 38 núcleos. A novidade também estava acompanhada de 64 GB de memória unificada — número bem menor que o limite de 96 GB da plataforma, mas mais que o suficiente para a maioria esmagadora de tarefas profissionais.

Nessa combinação, passando pelo teste de OpenCL, especializado em poder de computação, o novo componente da Apple atingiu 75.139 pontos. Em comparação ao M1 Ultra, que atinge 83.365 pontos equipado em um Mac Studio, a desvantagem é bastante baixa, de cerca de 11%, o que reforça a evolução desse chip. No entanto, ao ser comparado a um dispositivo vazado da Samsung, de número de modelo NP960XFH — esperado para ser lançado na próxima semana como Galaxy Book 3 Ultra —, a situação é bem menos favorável.

Além do novo Intel Core i9 13900HK, o laptop da gigante sul-coreana traz 32 GB de RAM (possivelmente DDR5) e a recente GeForce RTX 4070, solução intermediária avançada da Nvidia que promete desempenho da RTX 3080 mobile com 1/3 do consumo. São 36 Streaming Multiprocessors (SMs, equivalentes da Nvidia para unidades computacionais), compostos de 4.608 núcleos CUDA, junto a 8 GB de VRAM GDDR6.

O conjunto entregou uma pontuação bastante robusta de 102.130 pontos, superando o MacBook Pro em cerca de 36%. Considerando que ambos serão concorrentes diretos, o Galaxy Book 3 Ultra pode acabar sendo uma opção mais interessante para usuários que dependem mais da GPU. Dito isso, é preciso ter em mente alguns pontos: não sabemos o nível de consumo da RTX 4070, que pode ser bem maior que o do Apple M2 Max, ainda que testes da arquitetura Ada Lovelace que a alimenta mostram um enorme salto de eficiência em relação à geração passada.

Além disso, o OpenCL é focado em computação, e em cenários de processamento mais gráfico é possível que o chip da Apple se saia melhor — é preciso aguardar por uma bateria mais ampla de testes. O novo MacBook Pro com M2 Max será lançado já nesta terça-feira (24), enquanto os primeiros notebooks com RTX 4070 devem estrear no início de fevereiro. Até lá, quando os primeiros comparativos mais aprofundados devem ser lançados, é provável que outros benchmarks sejam vazados, nos dando uma visão melhor dos aparelhos.

Fonte: WCCFTech