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Quais são os tipos de jogos RPG?

Por| Editado por Bruna Penilhas | 06 de Outubro de 2022 às 17h30

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Imagem: Reprodução/Supergiant Games/Type-Moon/CD Projekt
Imagem: Reprodução/Supergiant Games/Type-Moon/CD Projekt

RPG é um estilo de jogo que existe muito antes dos videogames, passando pela sua versão de mesa, que se difundiu em vários gêneros na categoria e jogabilidade. Mas afinal, quantas variantes existem? Abaixo, listamos os tipos mais comuns de RPG encontrados nos jogos.

Soulslike

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Gênero que tomou forma graças à franquia Dark Souls e os jogos da FromSoftware, o Soulslike consiste em ser um RPG de extrema dificuldade, com combate focado no controle da estamina, que é consumida por ataques e outras ações de movimentação. Alguns jogos são bem sucedidos em emular a fórmula da empresa japonesa, como Nioh, Salt and Sanctuary, Code Vein,entre outros.

A marca registrada desse estilo de RPG é a frequência elevada de derrotas e mortes, já que os games costumam oferecer chefes muito desafiadores e ambientações extremamente hostis ao jogador.

RPG de ação

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RPG de ação é um dos estilos de jogos mais utilizados no gênero. Saindo das versões mais clássicas, que se baseiam em turnos, até os mais comuns dos dias atuais, que trazem combates em tempo real.

A franquia The Legend of Zelda, Horizon Forbidden West e Cyberpunk 2077 são exemplos de RPGs focados na ação dinâmica e mais frenética em tempo ral. Alguns jogos podem, inclusive, também ser do gênero RPG de Aventura/Mundo Aberto, visto que o conceito de um mapa aberto e amplo se tornou o padrão para RPGs de ação.

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RPG tático ou RPG de estratégia

Como o próprio nome já diz, esses jogos são focados em combates estratégicos, em um mapa com movimentação por turnos ou por ordem de personagem. Em alguns casos, como Baldur's Gate III, o que vale é a ordem de iniciativa — aqui, os turnos podem ser alternados entre você e o inimigo. Movimentação, golpes, interações com o cenário do embate, tudo deve ser feito durante a vez do personagem. Com o turno finalizado, o inimigo irá agir para atacar seus personagens e também para se movimentar no mapa, dependendo do game.

Jogos como Final Fantasy Tactics, Fire Emblem: Three Housese Baldur's Gate III são exemplos excelentes para RPG táticos e de estratégia. Nestes títulos, entender a disposição dos inimigos no mapa e suas prioridades no duelo são de extrema importância para o gameplay, além do gerenciamento de equipe e recursos.

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RPG Monster-Tamer (Colecionador de Monstro)

No caso dos colecionadores de monstrinhos, não tem como não citar Pokémon e Digimon como as principais franquias do gênero. Outra saga que cai nessa categoria é Monster Hunter Stories. A sequência, Wings of Ruin, traz um sistema em que você deve capturar monstrinhos mais fortes para se tornarem sua montaria e companheiro de combate.

O mais recente jogo da franquia Pokémon, Legends: Arceus coloca o jogador para se aventurar em um Sinnoh ancestral, ajudando o Deus dos Pokémon a corrigir a linha do tempo. Enquanto isso, Digimon Survive foca em entregar um estilo completamente diferente para os fãs da franquia, sendo um excelente título para os entusiastas de Digimon.

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JRPG

Esse gênero é focado nos jogos de RPG feitos por estúdios japoneses, ou com a estética oriental. Geralmente, os temas que seus personagens enfrentam são mais maduros e introspectivos comparados aos RPGs ocidentais, que preferem focar na aventura e no lado mais explorador do gênero. Mesmo com as piadas de que todo RPG japonês começa com um personagem inocente que precisa derrotar uma divindade, o estilo usado para esses títulos é maravilhoso e consegue entregar excelentes experiências com frequência.

Persona 5, Nier Automata e Chrono Trigger são alguns dos JRPGs mais conhecidos.

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RPG de aventura/mundo aberto

O estilo pode ser confundido com os RPGs de ação, visto que o conceito de mundo aberto se tornou um padrão para boa parte dos jogos de RPG lançados atualmente. Porém, os títulos focados na aventura e no mundo aberto têm como seu principal diferencial a exploração como a parte vital do seu sistema de jogo.

Alguns games podem seguir uma ideia não linear, como, por exemplo, The Elders Scrolls V: Skyrim e The Legend of Zelda: Breath of the Wild, que não precisam ter missões completas em sequência para a história fazer sentido ou para progredir no mundo.

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Com mundos extensos, vivos e muitas vezes cheios de missões para o jogador perder horas e horas imerso no universo, RPGs de mundo aberto são um prato cheio para aqueles que gostam de viver a imersão completa dentro de um mundo.

MMORPG

Os MMORPGs prezam pela experiência compartilhada entre seus jogadores, até mesmo se ele for do estilo mais solitário na hora de avançar seu personagem. Mas a ideia é, num geral, oferecer grandes eventos e missões para serem concluídas com mais de um usuário, com interações entre si na hora do combate, escolha de habilidades e estratégias para completar a incursão ou derrotar o chefe da masmorra.

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Destiny 2, World of Warcraft e Final Fantasy XIV são alguns dos MMORPGs que possuem uma base sólida de usuários e que recebem atualizações periódicas.

Visual Novel

O estilo de Visual Novel começou como uma ideia que focava em criar histórias românticas interativas em que o jogador tem liberdade para fazer escolhas perante as mais variadas situações narrativas. Porém, jogos como Fate/Stay Night começaram a mudar esse conceito, trazendo não só as interações diretas com personagens, mas também histórias mais maduras e com universos mais profundos.

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Outro exemplo é Doki Doki Literature Club, que brinca com o estilo do gênero para trazer uma trama de horror e traumas psicológicos. Enquanto isso, a franquia Ace Attorney é focada em resolver casos criminais para conseguir sustentar sua defesa ou acusação no tribunal.

Roguelike

O conceito do roguelike é simples: morreu, perdeu. Brincadeiras à parte, o estilo é bastante punitivo e faz o jogador passar por desafios que não serão os mesmos sempre. Dependendo do jogo, você também pode perder alguns aprimoramentos e armas conquistados na jogatina. Mas a ideia é que cada tentativa de vencer seja diferente, com inimigos rotativos e mapas que mudam proceduralmente.

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No caso de Hades, por exemplo, você deve encarar quatro chefes diferentes, usando as mais variadas combinações de habilidades, mas com o detalhe que não há como saber quais poderes aparecerão no caminho para você conquistar. Cada tentativa obriga que o jogador faça uma build diferente de habilidades. Já em Darkest Dungeon, você encara masmorras geradas aleatoriamente, usando quatro aventureiros e recursos escassos. Caso você precise recuar e sair da fase, ela será reiniciada e o progresso será perdido.