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Phil Spencer espera que número de jogos exclusivos diminua

Por| Editado por Bruna Penilhas | 25 de Agosto de 2022 às 13h30

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Phil Spencer espera que número de jogos exclusivos diminua
Phil Spencer espera que número de jogos exclusivos diminua
Phil Spencer

Phil Spencer, diretor da Microsoft Gaming, espera que o número de jogos exclusivos diminua cada vez mais nos próximos anos. Na visão do executivo, é mais saudável para a indústria de videogames que os jogos estejam disponíveis em várias plataformas, em vez de ficarem presos em apenas uma.

A declaração foi dada à Bloomberg. O assunto da entrevista era a compra da Activision Blizzard pela Microsoft, anunciada em janeiro deste ano. A aquisição tem criado farpas entre a Microsoft e a Sony por causa de um jogo específico: Call of Duty. O medo da dona do PlayStation é que a franquia se torne exclusiva do Xbox no futuro.

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Na entrevista, Spencer criou um cenário hipotético em que duas crianças não poderão jogar juntas porque têm diferentes consoles. Ele, inclusive, chamou os aparelhos de “pedaço de plástico”.

“Talvez você compre um Xbox para a sua casa e eu um PlayStation, e nossos filhos queiram jogar juntos. E eles não poderão porque compramos o pedaço de plástico errado para conectar às nossas televisões.”

O executivo continua dizendo que, a longo prazo, o fim da exclusividade de jogos é algo bom para a indústria. No entanto, a curto prazo, “algumas pessoas em algumas empresas” podem não querer isso.

“Nós realmente amamos poder juntar mais jogadores e reduzir o atrito, fazendo com que as pessoas se sintam seguras quando estão jogando, permitindo que encontrem seus amigos, joguem com seus amigos, independentemente do dispositivo – acho que a longo prazo isso é bom para esta indústria. E talvez, no curto prazo, existam algumas pessoas em algumas empresas que não amam isso. Mas eu acho que, conforme superamos a dificuldade e vemos onde essa indústria pode continuar a crescer, isso se provará uma verdade.”
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Call of Duty não será exclusivo de Xbox, afirmou Spencer

Em janeiro, Spencer afirmou que pretende continuar lançando os jogos de Call of Duty no PlayStation. Já neste mês, uma troca de e-mails da Sony e da Microsoft com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no Brasil, revelaram mais detalhes sobre o porquê dessa decisão: simplesmente não seria lucrativo manter Call of Duty exclusivo no Xbox.

“Independentemente do quão inusitadas sejam as críticas da Sony em relação à exclusividade de conteúdo – já que toda a estratégia do PlayStation foi centrada na exclusividade ao longo dos anos – a realidade é que a estratégia de reter os jogos da Activision Blizzard, não os distribuindo em lojas de console rivais, simplesmente não seria lucrativa para a Microsoft [...] Tais custos, somados às vendas perdidas estimadas, significam que a Microsoft não seria capaz de compensar as perdas obtendo maiores receitas no ecossistema do Xbox como resultado da implementação da exclusividade”.
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A compra da ActivisionBlizzard pela Microsoft segue em análise por órgãos reguladores, ou seja, ainda não foi concluída.

Fonte: Bloomberg