5 jogos de guerra melhores que Call of Duty
Por Raphael Giannotti • Editado por Jones Oliveira |

A franquia Call of Duty é a maior dentro do gênero shooter, simulando diversas guerras diferentes. São muitos jogos trazendo desde as primeiras grandes guerras mundiais, passando pela época da Guerra Fria, confrontos modernos, indo até um futuro distante com guerra até mesmo no espaço. Mas, por ser a maior, ela é a melhor?
Bom, isso tem muito a ver com gosto, mas existe um certo consenso sobre alguns outros jogos de guerra melhores do que Call of Duty, ou pelo menos melhores do que alguns títulos pontuais da franquia da Activision.
Pensando nisso, o Canaltech listou 5 jogos de guerra que são melhores que Call of Duty, com foco maior em campanha.
5. Gears of War 2
Se Call of Duty aposta na velocidade cinematográfica, Gears of War 2 refinou a jogabilidade de cover shooter (que ditou a regra em sua geração e inspirou vários outros jogos de ação), e também entregou uma escala que a franquia da Activision raramente alcança: cidades afundando, vermes gigantes e uma atmosfera de guerra total e desesperada.
O grande destaque, no entanto, é o peso narrativo. A campanha de Marcus e Dom é sombria e tem momentos genuinamente emocionantes — algo que muitas campanhas de CoD sacrificam em prol do espetáculo raso.
4. Halo 2
Muito antes de Modern Warfare chocar o mundo, Halo 2 já redefinia o que era uma campanha blockbuster nos consoles. O sweet spot aqui é a ambição narrativa. A decisão de dividir a campanha entre Master Chief e o Árbitro foi uma jogada de mestre, expandindo o universo de uma forma que COD jamais tentou.
Call of Duty conta histórias de soldados, mas Halo 2 constrói uma mitologia de guerra espacial. É uma campanha épica, com um excelente world-building e um impacto cultural que, na época, foi imbatível.
3. Battlefield: Bad Company 2
Enquanto Call of Duty se especializou em campanhas lineares e scripts de cinema, Battlefield: Bad Company 2 entregou a verdadeira (e divertida) bagunça da guerra. O grande diferencial técnico é a destruição. Graças ao motor Frostbite, o cenário não era estático: paredes explodiam, casas desabavam e nenhuma cobertura era 100% segura. Isso mudava a jogabilidade.
Mais do que isso, a campanha tinha carisma. O esquadrão (Haggard, Sweetwater, Marlowe e Redford) tinha uma química e humor que faz as campanhas sérias de COD parecerem genéricas em comparação.
2. Medal Of Honor: Allied Assault
Antes de Call of Duty existir, Medal of Honor: Allied Assault definiu o que era um shooter cinematográfico da Segunda Guerra. Na verdade, a equipe que criou COD veio deste jogo. Allied Assault é, essencialmente, o "SKU" original para o colosso da Activision. O motivo de estar nesta lista é simples: a missão da Praia de Omaha (Dia D).
Essa fase é, talvez, o momento mais icônico e aterrorizante da história dos jogos de guerra. É uma aula de design, imersão e pavor que estabeleceu o padrão que Call of Duty passaria a próxima década tentando replicar, mas sem muito sucesso.
1. Spec Ops: The Line
Se Call of Duty é a glorificação da guerra como entretenimento, Spec Ops: The Line é a sua desconstrução. É o jogo entusiasta, a escolha "cult" para quem quer mais do que apenas "apertar F para prestar respeito". Ele se disfarça de shooter militar genérico, mas entrega uma campanha que é um verdadeiro horror psicológico e é o jogo favorito de guerra desse redator que vos fala.
Spec Ops questiona o jogador, a violência e a própria natureza de jogos como COD. O infame momento do fósforo branco não é um espetáculo, é uma atrocidade que o jogador comete. É uma campanha que fica com você muito depois de fechar o jogo, mostrando que o gênero de guerra pode (e deve) ter substância.
Existem outros jogos memoriáveis de guerra, algus até são diferentes como Wolfenstein, Sniper Elite, Brothers in Arms, entre vários outros, mas esses jogos se destacam:
- Spec Ops: The Line
- Medal of Honor: Allied Assault
- Battlefield: Bad Company 2
- Halo 2
- Gears of War 2
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