Publicidade

9 grandes polêmicas na franquia Call of Duty

Por  • Editado por Jones Oliveira |  • 

Compartilhe:
Divulgação/Activision
Divulgação/Activision
Tudo sobre Activision

A franquia Call of Duty tem mais de 30 jogos em mais de 20 anos presente entre os jogadores, seja nos consoles, no PC, nos dispositivos portáteis e até nos smartphones. É um legado extremamente bem-sucedido que a Activision Blizzard construiu, mas isso não ocorreu sem algumas polêmicas.

Com diversos problemas tanto nas campanhas como em decisões no modo multiplayer, listamos as 9 maiores polêmicas de toda a franquia Call of Duty.

9. "Pay-to-win” em Call of Duty: Black Ops 6

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Call of Duty: Black Ops 6 chegou em 2024 e gerou polêmica por oferecer uma opção paga para os jogadores terem áudio aprimorado no multiplayer online. A função, que é vista como “pay-to-win”, não caiu nada bem entre o público e garantiu muitas reclamações. 

O recurso tem como principal objetivo usar o áudio espacial para gerar uma melhor resposta ao som dentro das partidas, permitindo que os jogadores que pagaram tenham uma precisão maior dos movimentos adversários. 

Leia também: Call of Duty Black Ops 6 virá ao Xbox Game Pass no fim de outubro

8. Estupro em Call of Duty: WW2

Na missão “Liberation” de Call of Duty: WW2, você tem a opção de salvar uma personagem da ameaça de um soldado nazista. Se o jogador opta por não salvá-la e se afastar, pode ver ele levando a moça para uma sala fechada e ouvir o barulho do zíper abrindo, seguido de gritos.

Isso gerou confusão até com o órgão que registra a classificação etária do game na Austrália, com a Activision Blizzard removendo o som do zíper para reduzir o peso da cena na versão que chegou ao país. 

Continua após a publicidade

7. SBMM em Call of Duty: Modern Warfare III

O “skill-based matchmaking”, também conhecido como SBMM, gerou uma grande comoção na comunidade de Call of Duty, principalmente em Modern Warfare III - lançado em 2023. Sua real função é reunir jogadores de níveis de habilidade similar no mesmo lobby do multiplayer online, mas o tiro saiu pela culatra nessa versão.

O problema foi causado pelo sistema SBMM considerar apenas suas estatísticas em partidas singulares, ao invés de te direcionar baseado em médias do seu perfil. Ou seja, se você jogasse muito bem em apenas uma partida - mesmo de níveis inferiores -, na próxima já estaria sendo levado para um lobby com jogadores muito mais experientes.

Continua após a publicidade

6. Morte de Fidel Castro em Call of Duty: Black Ops

A campanha do primeiro Call of Duty: Black Ops é muito controversa, levando o jogador para a década de 1970 em uma missão para assassinar Fidel Castro. A conclusão dessa missão foi tão polêmica que gerou desconforto em nível político, com o ex-líder cubano fazendo um pronunciamento público.

Fidel Castro chamou a campanha de “perversa” e afirmou que o jogo pertencia à uma campanha dos EUA para matá-lo virtualmente. Levando em consideração que o ex-governante de Cuba sofreu diversas tentativas de assassinato de espiões e de agências externas durante mais de 50 anos, a história acabou causando um “climão” internacional. 

Continua após a publicidade

5. Slogan de Call of Duty: Modern Warfare III

Uma campanha para celebrar os 20 anos de Call of Duty em 2023 gerou uma grande dor de cabeça para a Activision, trazendo uma frase usada para incentivar jovens a irem para a guerra. O conteúdo criado pela agência 72andSunny tinha o slogan “Há um soldado em todos nós”, que não pegou nada bem dentro do campo político.

Com o crescente conflito entre Ucrânia e Rússia, além da recente guerra entre Israel e a Palestina, o conteúdo levantou questões sobre a responsabilidade social da indústria gamer em um momento tão delicado. A Activision Blizzard acabou removendo os vídeos e materiais da campanha de suas redes, mas o conteúdo ainda segue disponível por terceiros. 

Continua após a publicidade

4. Islamismo em Call of Duty: Modern Warfare 2

A Activision Blizzard gerou diversas polêmicas, mas uma das mais delicadas foi relacionada à religião islâmica. Em Call of Duty: Modern Warfare 2, no mapa “Favela”, os jogadores podiam encontrar um quadro em um dos banheiros que cita o profeta Maomé.

A confusão começa justamente por ser proibido citar o nome de Maomé em banheiros, de acordo com a tradição do Islã. Como contrariar religiões e crenças não é nem um pouco bem-visto, a produtora alterou o quadro em uma atualização - substituindo-o por uma moldura preta sem qualquer coisa escrita nela. 

Continua após a publicidade

3. Morte de cães em Call of Duty: World at War

Ambientado na Segunda Guerra Mundial, Call of Duty: World at War permite que você mate cães treinados pelos nazistas. Com um salto de realismo na época de seu lançamento, a cena mostrada em detalhes e com alta fidelidade visual incomodou bastante os apaixonados pelos pets e organizações não-governamentais.

Uma das que mais se destacou foi a PETA - uma velha conhecida dos gamers pelos seus apelos nada ortodoxos sobre proteção a animais virtuais. Ela acusou Call of Duty de ser um jogo “bárbaro” e questionou a postura da Activision em meio à polêmica.

Continua após a publicidade

2. Ataque a Londres em Call of Duty: Modern Warfare 3

Quando a primeira versão de Call of Duty: Modern Warfare 3 foi lançada em 2011, uma fase causou um grande desconforto no público pela possibilidade de assassinar civis durante um bombardeio na cidade de Londres. 

Com o evento ocorrendo de forma similar ao atentado de 7 de julho de 2005, até o Parlamento da Inglaterra se manifestou contra a proposta da Activision em seu game. Na época, os governantes afirmaram estarem preocupados com a violência mostrada em jogos eletrônicos e ressaltaram que poderiam incentivar atos similares no mundo real.

Continua após a publicidade

1. Infame “No Russian” em Call of Duty: Modern Warfare 2

Se o desrespeito à religião islâmica não fosse o bastante, Call of Duty: Modern Warfare 2 também coloca o jogador como infiltrado em um grupo de terroristas. A missão? Entrar em um aeroporto na Rússia e assassinar o máximo de civis possível.

Mesmo sendo uma missão opcional, ela reforçou a preocupação com o grau de violência que a Activision estava trazendo em seus games. Apesar de ter removido muito conteúdo para fugir das polêmicas, a missão acabou retornando no remake do jogo que foi lançado em 2022.

Continua após a publicidade

Abaixo, veja na ordem as maiores polêmicas de Call of Duty listadas pelo Canaltech:

  1. "Pay-to-win” em Call of Duty: Black Ops 6
  2. Estupro em Call of Duty: WW2
  3. SBMM em Call of Duty: Modern Warfare III
  4. Morte de Fidel Castro em Call of Duty: Black Ops
  5. Slogan de Call of Duty: Modern Warfare III
  6. Islamismo em Call of Duty: Modern Warfare 2
  7. Morte de cães em Call of Duty: World at War
  8. Ataque a Londres em Call of Duty: Modern Warfare 3
  9. Infame “No Russian” em Call of Duty: Modern Warfare 2