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8 consoles de videogame que não tiveram o sucesso esperado

Por| Editado por Bruna Penilhas | 12 de Novembro de 2021 às 16h00

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Reprodução/ScreenRant
Reprodução/ScreenRant

Depois do lançamento do Magnavox Odyssey, em 1972, o mundo conheceu diversos outros consoles com o passar das décadas. A partir dos anos 2000, esse mercado foi dominado pela Microsoft, Nintendo e a Sony.

No entanto, grandes fabricantes da indústria de videogames tiveram alguns tropeços ao longo dos anos dourados, em que a expectativa foi bem diferente da realidade. Para relembrar alguns casos e conhecer outros, o Canaltech separou 8 consoles que deram errado (pelo menos financeiramente). Veja a seguir:

8. Sega Saturn

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Com o anel de Saturno, a criadora do Sonic deu seus primeiros passos para fora da Console Zone. O sucessor do aclamado Genesis (ou Mega Drive) seria um concorrente do primeiro PlayStation, mas isso deu errado, tal como um plano do Doutor Eggman.

No lançamento, em 1994, o PS1 saiu por US$ 100 a menos e ainda tinha um hardware mais potente, selando o fracasso do Saturn. O ocorrido teve alguns estilhaços, causando o cancelamento do game Sonic X-treme e uma perda de moral no lançamento do Dreamcast, em 1998. Nem tudo foi péssimo, de modo que no Japão o console foi bem recebido, mas isso não foi o suficiente.

7. Virtual boy

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Antes das realidades virtual e aumentada serem algo comum e funcional nos anos de 2010, a Nintendo tentou criar a tecnologia, mas em 32 bit e em 1995. Mesmo com uma boa simulação dos ambientes 3D, os azuis e vermelhos saturados e cenários monocromáticos incomodavam muito a visão (algo que até hoje é um desafio do setor).

O Virtual Boy também tinha características que o tornavam praticamente um portátil, com um visual em preto e vermelho e o controle conectado ao console. Ao todo, 22 jogos foram lançados para o aparelho, entre eles, Jack Bros., do universo de Megami Tensei.

6. Ouya

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Um flop relativamente recente foi este console de 2013, com sistema baseado em Android e que se conecta a TV. Criado a partir de uma campanha de financiamento coletivo, uma das principais características do Ouya é a possibilidade de modificar o hardware e criar jogos nele.

No entanto, essa liberdade foi demais e não atraiu as principais desenvolvedoras do mercado. E com tantos jogos e servidores que já permitiam que os jogadores criassem os próprios games, comprar um console dedicado para isso não pareceu algo muito atrativo.

5. CD-i

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A Philips e a Sony se juntaram para (tentar) fazer o primeiro console com leitor de CD; um tortuoso passo para o PS1. O visual dele parecia um videocassete e, coincidência ou não, os jogos disponíveis eram em sua maioria histórias interativas e educativas. Lançado em 1991, ele ainda teve, estranhamente, jogos do Mario e de The Legend of Zelda, mas o preço alto e os produtos não tão interessantes não cativaram o público.

4. Atari Jaguar

No começo da década de 1980, a conceituada fabricante de consoles já estava perdendo a mão por ter muitos lançamentos. Com isso, um fiasco era iminente, mas poucos imaginavam que o rugido do Jaguar seria na verdade um miado e o fim da companhia no ramo.

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Mesmo com um suposto primeiro sistema 64 bit da época, o Atari Jaguar, de 1993, era uma combinação de dois processadores de 32 bits. A ideia que parecia boa no papel não foi nada legal na prática, tornando o processo de desenvolvimento de jogos muito complexo e selando o fim da Atari no mundo dos videogames.

3. Xbox One

Foi muito difícil para o quarto console da Microsoft continuar o poderoso legado do Xbox 360. Em 2013, o videogame chegou às lojas, mas com muitos erros que só foram ser corrigidos nas ótimas versões One S e One X. Falando de design, o console é muito robusto e pesado e ainda tinha uma fonte externa, que visualmente parecia a de um notebook, mas fazia bastante barulho e ainda por cima tinha uma luz tão forte quanto a do console.

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Além disso, o videogame teve a ambiciosa proposta de ser um grande centro de mídia, para que os jogadores integrassem conversores de TV a cabo e substituíssem DVDs pelo novo Xbox. Porém, o controle que acompanha o console é muito bom e um dos melhores já criados no mundo dos games, diminuindo um pouco o caos. Talvez a popularidade do Xbox One tenha crescido tarde demais, no fim da vida do console, com a chegada do imbatível Xbox Game Pass.

2. PS Vita

Outro videogame com a difícil tarefa de superar seu mestre, mas dessa vez no setor de portáteis. Com a imensa popularidade do PSP (PlayStation Portable), o Vita tinha a missão de continuar a levar grandes histórias da Sony para a palma da mão.

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Lançado em 2012, o console da fabricante japonesa teve a infeliz ideia de criar um modelo próprio de armazenamento, que tinha valores muito altos e davam problemas constantemente. Com isso, sua baixa popularidade afastou muitas desenvolvedoras e, em pouco tempo, ele ficou obsoleto e com uma biblioteca pequena. Um dos fatores mais legais era a retrocompatibilidade com o PS1, mas a nostalgia não era o suficiente para os fãs.

1. Wii U

Antes do sucesso do Switch, a Nintendo derrapou como os karts em uma banana. A grande e revolucionária empresa, dona dos amados sucessos SNES (Super Nintendo), Game Boy, Nintendo DS, resolveu tentar algo um pouco mais ousado com o Wii U. No entanto, um hardware ultrapassado e um controle confuso não fizeram o console da Big N vingar no mercado.

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Com o PS4 e o Xbox One à beira do lançamento, as desenvolvedoras e o público buscavam mais poder gráfico para experiências modernas, algo que o console da Big N já quase não tinha até mesmo quando comparado com o PS3 e o Xbox 360. Falando só de Brasil, o Wii U e seus jogos próprios não eram vendidos oficialmente por aqui, algo que afastou ainda mais os fãs, já que os preços dos títulos eram bem mais altos que os dos concorrentes.

Pouco tempo depois da estreia, o Wii U quase não recebia jogos de estúdios third-parties e mal se sustentava com exclusivos, tornando-se o console mais fracassado da Nintendo, rendendo apenas 13 milhões de unidades vendidas em todo o mundo.

Com informações de: Screen Rant, Vocal Media e EDGAR.