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Vision Pro: Apple teria rejeitado telas da Sony por limite de produção

Por  • Editado por Wallace Moté | 

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(Imagem: Divulgação/Apple)
(Imagem: Divulgação/Apple)
Vision Pro

O lançamento do Apple Vision Pro é esperado para o início do próximo ano com a presença de duas telas 4K com tecnologia micro OLED. Embora rumores iniciais apontassem que os avançados displays seriam produzidos pela Sony, informações atualizadas reforçam que o baixo volume de produção da gigante japonesa fez a Apple procurar outras fornecedoras.

Em recente pesquisa de mercado realizada pela firma de análise TrendForce, é revelado que as telas micro OLED do Vision Pro serão fornecidas por duas marcas chinesa: a BOE e a SeeYA Technology.

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A primeira possui uma longa história com a gigante de Cupertino e é a mais conhecida das duas. Suas telas foram utilizadas em iPhones passados e, ainda que tenha sido banida brevemente por práticas desleais, é atualmente a principal fabricante de telas OLED para o iPhone 15 e 15 Plus.

A substituição do fornecimento de telas da Sony para uso de painéis micro OLED da BOE e SeeYA acontece pela garantia de fabricação em massa — a Apple deseja 900 mil unidades de display para equipar 450 mil unidades do Vision Pro (cada unidade utiliza dois painéis), garantindo estoque suficiente para 12 meses. Como a Sony não se comprometeu com o número ambicioso, possivelmente pelo baixo rendimento de produção, a Apple teria optado por buscar como alternativa outras empresas consolidadas.

O Vision Pro é promovido pela Apple como um "computador espacial" capaz de realizar as mesmas tarefas de um Mac, mas com o benefício e diferencial do uso de gestos e voz para navegação no sistema operacionalvisionOS, embarcando modos imersivos e alto desempenho graças à presença do chip Apple M2 que equipa computadores e notebooks Mac.

Os óculos de realidade mista serão lançados primeiro nos Estados Unidos no início do próximo ano e devem custar aproximadamente US$ 3,5 mil, ou cerca de R$ 17 mil em conversão. O lançamento do Vision Pro em outras regiões, incluindo o Brasil, ainda é desconhecido.

Fonte: TrendForce