Publicidade

Sonda Lucy tira as primeiras fotos dos asteroides que vai visitar

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

Compartilhe:
SwRI
SwRI

A sonda Lucy, da NASA, tirou fotos de alguns dos asteroides que vai visitar ao longo de sua missão. Ela ainda está a mais de 540 milhões de quilômetros deles (distância três vezes maior que aquela entre a Terra e o Sol), mas mesmo assim, conseguiu imagens das rochas espaciais se movendo pelo espaço.

Entre os dias 25 e 27 de março, a nave usou a câmera L’LORRI para capturar as primeiras imagens de quatro asteroides troianos de Júpiter. Os troianos são gravitacionalmente ligados a planetas e, por isso, orbitam o Sol acompanhando-os — no caso de Júpiter, há troianos à frente e atrás do planeta.

Todas as fotos foram tiradas na mesma escala, mas têm orientação diferente, como resultado das variações de posicionamento da câmera. Na sequência abaixo, estão as imagens dos asteroides Eurybates, Polymele, Leucus e Orus:

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Os asteroides foram observados durante períodos determinados de acordo com o tempo que levam para completar uma rotação. Por isso, Polymele foi observado por aproximadamente duras horas e meia, e Orus, por 10 horas. Estas fotos são apenas as primeiras de uma série de observações, planejadas para medir como estes asteroides refletem a luz solar em ângulos diferentes daqueles com que são observados da Terra.

Eles podem parecer apenas pontinhos brilhantes nas imagens, quase imperceptíveis em meio às estrelas. Mesmo assim, saiba que os dados oferecidos por estes pontinhos serão de grande ajuda para os cientistas da missão, que vão utilizá-los para determinar o tempo de exposição das observações da Lucy, quando estiver próxima de seus alvos.

A NASA lançou a missão Lucy em 2021, que será a primeira a estudar os asteroides troianos. Ela está seguindo em uma jornada de 12 anos rumo a duas rochas do Cinturão de Asteroides, entre Júpiter e Marte, além de sete troianos do gigante gasoso. Ao estudá-los, ela poderá proporcionar uma verdadeira revolução no conhecimento da formação dos planetas e das origens do Sistema Solar.

Fonte: NASA