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Pesquisadores chineses conduzem experimentos com sementes expostas ao espaço

Por| Editado por Rafael Rigues | 25 de Maio de 2022 às 11h10

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Cerca de 12 mil sementes que foram armazenadas no espaço durante seis meses a bordo da nave Shenzhou-13, da China, estão de volta à Terra, e sendo usadas por pesquisadores para plantio e experimentos. Entre elas, há sementes de alfafa, cereais e outras, além de esporos de fungos, selecionadas por diferentes instituições de pesquisa no ano passado.

Milhares de sementes de diferentes culturas, junto de microrganismos selecionados por 88 organizações, foram levados ao espaço e trazidos de volta à Terra durante as missões Shenzhou-12 e 13. Agora, pesquisadores da empresa de tecnologia M-Grass conduziram os experimentos com seis linhagens de grama, que viajaram com a Shenzhou-13. A M-Grass já havia enviado sementes à Lua durante a missão Chang’e 5, também da China.

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O processo de uma técnica em que sementes são expostas à radiação cósmica e à microgravidade para sofrerem mutações; depois, elas voltam à Terra e são germinadas e analisadas, em busca de características que possam melhorar uma espécie ou dar origem a novas variedades. De acordo com Liu Siyang, pesquisador da empresa, parte das sementes será selecionada para projetos de restauração ecológica e paisagismo urbano.

A missão Shenzhou-13

A Shenzhou-13 foi lançada em outubro de 2021 e levou um trio de taikonautas (o nome dado aos astronautas chineses) para o módulo Tianhe, o núcleo da nova estação espacial do país. A tripulação passou seis meses a bordo das instalações conduzindo diferentes experimentos, e quebrou o recorde de missão tripulada mais longa já lançada pela China.

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Entre os tripulantes, estava Wang Yaping, a taikonauta que se tornou a primeira mulher a viver a bordo do módulo Tianhe e a primeira astronauta chinesa a conduzir uma caminhada espacial. Junto de Ye Guangfu e Zhai Zhigang, ela trabalhou também em transmissões educacionais realizadas ao vivo e ajudou a preparar a estação para a chegada de futuros tripulantes.

Fonte: China Daily