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O céu (não) é o limite | Vídeo autêntico de OVNI, recorde da New Horizons e mais

Por| 17 de Abril de 2021 às 20h00

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Jeremy Corbell/NASA/Jingchuan Yu
Jeremy Corbell/NASA/Jingchuan Yu

Mais um sábado na área, mais um "resumão" do Canaltech com as notícias espaciais mais "bombadas" da semana. Semanalmente, preparamos esta síntese para você que, apesar de se interessar pelas novidades da ciência, não tem lá muito tempo para acompanhar o noticiário. Assim, você fica bem informado em poucos minutos de leitura.

Vamos lá!

Vídeo de OVNIs é autêntico

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Um vídeo divulgado pelo documentarista Jeremy Corbell mostrando objetos voadores em formato triangular viralizou nas redes sociais e, após tamanha repercussão, o Pentágono dos Estados Unidos confirmou a autenticidade do registro. Mas, calma, pois isso apenas significa que a filmagem é verdadeira, sem montagens; ainda não se sabe do que se tratam os objetos, que podem ser coisas bastante conhecidas, como drones, por exemplo.

Clique aqui para saber mais.

Sonda New Horizons bate recorde de distância e "enxerga" a Voyager 1

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A famosa sonda New Horizons, que estudou Plutão e suas luas em 2015, acaba de estampar o noticiário com mais um recorde: após estudar Arrokoth, um curioso objeto distante, ela agora alcança 50 unidades astronômicas do Sol, aproximadamente 7,5 bilhões de km de distância.

Além disso, ela já conseguiu "enxergar" a Voyager 1, que há alguns anos navega em espaço interestelar. Embora a luz refletida pela Voyager 1 seja muito fraca para ser percebida na fotografia, a New Horizons sabe sua localização precisa graças ao sistema de rastreamento de rádio da NASA. Mas ainda "tem chão" para a New Horizons sair da heliosfera e se juntar às Voyager no espaço interestelar: isso só deve acontecer em 2040.

Clicando aqui, você encontra mais informações sobre isso.

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O menor buraco negro já encontrado

Acabamos de conhecer o menor buraco negro já encontrado — e ele estava aqui perto o tempo todo, morando "ao lado" de uma estrela bastante conhecida pelos astrônomos. Dentre os buracos negros que já conhecemos, esse é o segundo mais próximo da Terra — isto é, caso seja confirmado que se trata mesmo de um buraco negro, o que ainda depende de mais observações.

Com apenas três massas solares, o pequeno buraco negro fica bem próximo do limite mínimo exigido pelas leis da física para que uma estrela se torne um buraco negro após o fim de seu ciclo de fusão nuclear, que é mais ou menos 2,7 massas solares. E justamente esses buracos negros tão pequenos são os mais difíceis de encontrar; talvez por isso tenhamos demorado tanto tempo para detectá-lo.

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Aqui você lê muito mais sobre essa descoberta curiosa.

Como era o Sol em 1612?

Usando esboços do Sol feitos por Galileu Galilei, astrônomos contaram com uma inteligência artificial para simular como era a aparência real do nosso astro na época daquelas observações. Galileu desenhou mapas solares mostrando como eram as manchas do Sol e como elas se deslocavam ligeiramente, provando que o Sol não era imóvel como então se pensava a tradição aristotélica.

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Para voltar tanto tempo assim ao passado, os cientistas rastrearam as manchas solares por alguns anos, fazendo, então, uma simulação usando as anotações de Galileu como ponto de partida. O resultado, para os pesquisadores, é bastante consistente com os esboços originais de Galileu.

Ficou curioso para saber como esse trabalho foi feito? É só clicar aqui!

Esses sistemas estelares podem abrigar vida

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Analisando sistemas estelares identificados pelo telescópio espacial Kepler, pesquisadores encontraram evidências de que cinco desses sistemas, que têm planetas ao seu redor, podem ter ambientes favoráveis à vida como a conhecemos. De acordo com o estudo, os sistemas Kepler-34, -35, -38, -64 e -413 têm uma zona habitável permanente — aquela região orbital em que a água pode permanecer em estado líquido, caso ela esteja presente em algum mundo naquela região.

Estes sistemas ficam entre 2.700 e 5.900 anos-luz de distância de nós, e todos têm pelo menos um planeta gigante do tamanho de Netuno (ou maior), sendo que todos são, em teoria, adequados para abrigar planetas mais parecidos com a Terra.

Clique aqui para ler mais a respeito.

Sucesso da Blue Origin com "ensaio" de lançamento

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A empresa espacial de Jeff Bezos realizou um "ensaio" de lançamento tripulado, porém sem pessoas de verdade a bordo. Tudo aconteceu com o foguete reutilizável New Shepard, com a cápsula de tripulação em sua ponta, e o ensaio simulou como seria um lançamento real, com pessoas a bordo e com direito à recuperação bem sucedida tanto do booster do foguete, quanto da cápsula.

Tudo deu muito certo, e a façanha coloca a Blue Origin cada vez mais perto de realizar voos tripulados e com veículos reutilizáveis tal qual a SpaceX já vem fazendo há algum tempo.

Quer saber mais detalhes sobre o teste? Clique aqui!

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Primeiro voo do Ingenuity é adiado mais uma vez

O tão aguardado primeiro voo do helicóptero Ingenuity em Marte precisou ser adiado mais uma vez. É que a NASA precisa atualizar o sistema da aeronave, e isso pode levar um tempo que a agência espacial ainda não pôde mensurar.

No dia 9 de abril, durante um teste de pré-voo, a equipe por trás da missão percebeu que a sequência de comandos responsável pelo movimento das hélices não funcionou como o previsto. O voo, que então ocorreria pelo menos no dia 14, agora segue sem previsão. A NASA ainda anunciará a nova data para este que será o primeiro voo de um helicóptero em outro planeta.

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Aqui, você encontra mais informações sobre isso.

SpaceX levará astronautas da NASA à superfície lunar

Mais uma vitória para a empresa de Elon Musk: a NASA escolheu a SpaceX para fazer o transporte dos astronautas do programa Artemis a partir do módulo orbital e diretamente à superfície da Lua.

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A coisa vai funcionar assim: o foguete SLS, da própria NASA, levará os astronautas a bordo da espaçonave Orion para a órbita lunar; ao chegarem lá, dois tripulantes serão transferidos ao lander lunar, este que será o veículo da SpaceX, responsável por levá-los até o solo da Lua. Os astronautas devem passar sete dias explorando o nosso satélite natural e, depois, voltarão ao módulo para retornar à órbita, embarcar na Orion outra vez e iniciar a viagem de volta para casa.

Nesta matéria, você encontra mais detalhes sobre tudo isso.

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