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O céu não é o limite! | Fusão nuclear, cratera de asteroide, missão voyager e+!

Por| Editado por Rafael Rigues | 20 de Agosto de 2022 às 20h00

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Damien Jemison/LLNL/Donald E. Davis/NASA/JPL-Caltech
Damien Jemison/LLNL/Donald E. Davis/NASA/JPL-Caltech

A NASA está se preparando para a tão aguardada missão Artemis I, a primeira do programa que levará a humanidade de volta à Lua. Ainda não haverá astronautas pisando na superfície lunar: o objetivo por enquanto é testar todos os veículos, equipamentos, cálculos de órbita, entre outros detalhes. No entanto, a expectativa é grande e a agência espacial anunciou alguns novos detalhes, que você confere abaixo.

Claro, como de costume, há muitas outras notícias da semana que merecem destaque.

Cientistas atingem marco na fusão nuclear

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Os cientistas do National Ignition Facility, localizado na Califórnia, conseguem atingir um dos objetivos principais dos experimentos de fusão nuclear: a ignição. Trata-se do ponto em que o reator consegue produzir mais energia do que o necessário para iniciar a reação. O problema é que eles não conseguem repetir esse resultado.

De acordo com a equipe, a ignição depende de muitos detalhes, principalmente nas condições iniciais do combustível. Qualquer mínimo detalhe fora do lugar resulta em resultados inferiores. Até agora, eles ainda não descobriram onde está o erro. A fusão nuclear é considerada o futuro da produção de energia limpa e segura.

Asteroide pode ser o "irmão gêmeo" daquele que matou os dinossauros

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Uma cratera submarina encontrada na costa da África Ocidental pode ter sido formada por um asteroide na mesma época em que os dinossauros foram extintos. Os pesquisadores a encontraram por acaso, mas ainda precisam confirmar que se trata mesmo de uma cratera de impacto.

Batizada como Nadir, a cratera está abaixo de 900 metros de água e teria 400 m de largura. O impacto (se é que ele realmente aconteceu) teria liberado energia equivalente a 5.000 megatons de TNT. Os cientistas cogitam que o asteroide de Chicxulub (o "assassino de dinossauros") teria se partido em várias partes antes de colidir, e uma delas formou a cratera Nadir.

Missão Voyager completa 45 anos de exploração

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A missão Voyager, lançada em 1977, acaba de completar 45 anos de viagem pelo espaço, além dos limites do Sistema Solar. Hoje, as duas sondas já estão além da fronteira chamada heliosfera, que protege o Sistema Solar dos raios cósmicos. Em outras palavras, estão no espaço interestelar, em uma região totalmente desconhecida para os cientistas.

As duas espaçonaves gêmeas levaram consigo discos de ouro com imagens gravadas de seres vivos de nosso planeta, diagramas científicos e sons da Terra, como uma espécie de "cartão de visita" de nosso mundo para futuras civilizações.

Russos interrompem caminhada espacial por falha em traje

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Uma caminhada espacial para reparos da Estação Espacial Internacional, que seria realizada na tarde de quarta-feira (17) foi interrompida devido a uma falha no traje espacial do cosmonauta Oleg Artemyev, da agência espacial russa Roscosmos. A carga das baterias do traje caiu subitamente, cerca de duas horas após o início da tarefa.

O cosmonauta precisou retornar à escotilha para “plugar” seu traje a uma fonte de alimentação interna, mas como as caminhadas espaciais devem ser realizadas sempre em duplas, seu colega Denis Matveev também teve que abandonar a atividade extra-veicular. O problema afetou apenas Artemyev, e ele não sofreu maiores consequências.

Astronautas poderão ir a Marte sem passar mal?

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Existem muitos possíveis riscos à saúde dos astronautas em uma viagem espacial prolongada, como uma eventual missão a Marte. Para chegar lá, uma espaçonave levaria entre seis a sete meses, e isso pode causar problemas aos tripulantes devido à longa permanência em microgravidade. Infelizmente, não há como prever com precisão quais riscos são esses, já que ninguém foi ao Planeta Vermelho.

Por isso, pesquisadores criaram um modelo para avaliar se os astronautas conseguiriam pousar e realizar suas tarefas em solo marciano sem a necessidade de auxílio médico, principalmente porque, quando combinada à radiação do Sol, as condições após a viagem em microgravidade podem causar mudanças significativas no corpo. O objetivo é que o modelo matemático possa ser aplicado em simulações de viagens prolongadas.

Artemis I levará pequeno lander japonês à Lua

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A missão Artemis I, da NASA, levará entre suas cargas úteis um veículo de pouso lunar japonês, chamado OMOTENASHI, desenvolvido pela agência espacial japonesa (JAXA) e a Universidade de Tóquio. Seu propósito é realizar uma demonstração de tentativa de pouso controlado.

O OMOTENASHI é o menor lander já feito para um pouso lunar, e testará tecnologias e cálculos de manobras que deverão ser utilizados em futuras missões lunares. O programa Artemis pretende enviar não apenas astronautas, mas equipamentos e veículos para estabelecer uma permanência constante da humanidade na Lua.

Ferramenta da NASA permitirá acompanhar a viagem da Orion à Lua

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E por falar na cápsula Orion, a NASA criou uma ferramenta chamada AROW (Artemis Real-time Orbit Website) para qualquer um acompanhar a viagem da espaçonave durante sua viagem à Lua na missão Artemis I. Trata-se de um site que exibirá informações sobre a posição e status da espaçonave e sua distância da Terra e áa Lua; entre outros dados.

O AROW estará disponível a partir do dia 28 de agosto, um dia antes do lançamento da Artemis I. A cápsula Orion não levará tripulantes humanos dessa vez, já que a NASA precisa testar todos os veículos antes de enviar astronautas. Os únicos "passageiros" da Artemis I serão bonecos equipados com ferramentas de monitoramento.

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