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Explosão de meteoro pode ter sido a causa de forte estrondo registrado nos EUA

Por| Editado por Patricia Gnipper | 13 de Outubro de 2021 às 14h09

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NOAA
NOAA

Na manhã do último domingo (10), um grande estrondo e um tremor foram percebidos no estado norte-americano de New Hampshire e pelo menos em um estado vizinho. Algumas pessoas disseram se tratar do barulho de uma aeronave ultrapassando a barreira do som, mas imagens de satélite indicam que, possivelmente, foi um bólido.

Não por acaso, nesta mesma época do ano, os céus dos EUA podem contemplar duas chuvas de meteoros: a Dracônidas, a qual atingiu sua atividade máxima dois dias antes do estrondo em New Hampshire; e a Oriônidas, que acontece até o início de novembro.

Vale ressaltar que os bólidos são meteoros que, por serem relativamente maiores, têm maior resistência durante a entrada na atmosfera, e por isso são acompanhados de um intenso brilho, com uma explosão final.

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O brilho foi detectado pelo satélite meteorológico geoestacionário GOES-16, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) dos EUA. Greg Cornwell, meteorologista do escritório de New Hampshire, e seus colegas revisaram a transmissão obtida na manhã daquele domingo. “O satélite tem um sistema avançado de detecção de raios, mas não houve tempestades na área na manhã de domingo", disse Cornwell.

O administrador de comunicações estratégicas do Departamento de Segurança de New Hampshire, Paul D. Raymond Jr., disse que parceiros do Serviço de Meteorologia estavam observando um meteoro como a fonte do estrondo e analisavam a situação. Segundo o National Earthquake Information Center, também não houve nenhuma atividade sísmica na região que explicasse o tremor. A Federal Aviation Administration garantiu que o som não veio de uma aeronave militar.

Para Mike Wankum, meteorologista do canal estadunidense WCVB, o bólido deve ter explodido a pelo menos 48 km acima da superfície para produzir o estrondo relatado. Wankum também estimou que o fenômeno possa ter durado entre um minuto e meio até quatro minutos antes da explosão final.

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Fonte: The New York Times