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Esta animação mostra como foi o choque do foguete no lado afastado da Lua

Por| Editado por Patricia Gnipper | 04 de Março de 2022 às 09h42

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NASA
NASA

O objeto que parece ser o estágio de um antigo foguete Long March 3C, lançado pela China há oito anos, atingiu a Lua na manhã desta sexta-feira (4). O choque estava previsto para acontecer às 9h25 (horário de Brasília), perto da cratera Hertzsprung, no lado afastado da Lua. Apesar de não ter sido possível observar o evento, uma animação nos indica o que aconteceu.

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O vídeo foi produzido com os softwares Systems Tool Kit (STK) e Orbital Determination Tool Kit (ODTK), muito utilizados pela comunidade de defesa aeroespacial para produzir simulações de missões complexas. Desta vez, os softwares foram usados para produzir uma representação de como foi a aproximação e o impacto do foguete.

Confira:

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De quem é o foguete que se chocou com a Lua?

Nos últimos meses, houve grande especulação sobre a verdadeira origem do objeto em questão. Após descartada a possibilidade de que o foguete em questão seria da SpaceX, dados de astrônomos e especialistas mostraram que, provavelmente, o objeto seria o estágio do foguete Long March 3C, utilizado no lançamento da missão chinesa Chang’e 5-T1Entretanto, a China contestou a afirmação, alegando que tal foguete já teria reentrado na atmosfera e se queimado.

Por outro lado, um representante do Comando Espacial dos Estados Unidos afirmou que eles podem confirmar que o estágio em questão não saiu de órbita, conforme informado pela China. “Embora o Comando Espacial possa confirmar que o estágio da Chang’e 5-T1 nunca foi desorbitado, não podemos confirmar o país de origem do foguete que poderá se chocar com a Lua”, disse.

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De qualquer forma, acompanhar o evento é importante porque a colisão aconteceu fora dos “olhos” dos telescópios ou das sondas que estudam a Lua. Felizmente, é possível que as sondas Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e Chandrayaan-2 consigam fotografar a nova cratera após o impacto, já que estão na órbita do nosso satélite natural.

Fonte: SpaceNews; Via: Forbes