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DART: Agência Espacial Europeia mostra novas fotos do impacto em asteroide

Por| Editado por Patricia Gnipper | 12 de Outubro de 2022 às 11h18

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CTIO/NOIRLab/SOAR/NSF/AURA/T. Kareta, M. Knight
CTIO/NOIRLab/SOAR/NSF/AURA/T. Kareta, M. Knight

Nesta semana, a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA) confirmaram que a sonda DART conseguiu alterar a órbita do asteroide Dimorphos. Para isso, a nave se chocou contra a rocha espacial no fim de setembro, alterando seu período orbital em mais de 25 vezes acima do limite mínimo estabelecido pelos membros da missão. O trabalho não acabou, e eles vão seguir observando a pluma de detritos liberada pelo impacto pelo máximo de tempo possível.

Antes do impacto, o asteroide Dimorphos orbitava Didymos, outra rocha espacial, a cada 11 horas e 55 minutos. Com telescópios em solo, os astrônomos descobriram que, agora, Dimorphos orbita Didymos a cada 11 horas e 23 minutos, marcando o sucesso do primeiro teste de defesa planetária já conduzido pela humanidade. Novas observações vão ajudar a refinar o período orbital.

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A ESA não ficou de fora da preparação para o impacto, e manteve a rede de antenas Estrack ativas para apoiar o sistema das antenas Deep Space Network (DSN), da NASA. Desta forma, a agência espacial conseguiu preencher lacunas desta, garantindo o download contínuo dos dados da DART e permitindo que a missão se mantivesse presa ao seu alvo.

Os astrônomos da ESA acompanharam o impacto com o Centro de Coordenação de Objetos Próximos da Terra (NEOCC), formado por telescópios em diferentes lugares do mundo. Assim, os membros da agência espacial conseguiram observar diretamente o sistema de asteroides enquanto a nave se chocava contra Dimorphos, capturando o surgimento da pluma de detritos.

No vídeo abaixo, você confere um vídeo capturado pela equipe do observatório Les Makes, que mostra o asteroide brilhando após o impacto:

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Em dois anos, a ESA vai lançar a missão Hera com destino ao sistema de asteroides, para estudar a cratera deixada pela colisão da DART e medir a massa de Dimorphos, necessária para os astrônomos entenderem a eficácia do impacto. “Agora que a missão DART conseguiu cumprir seu objetivo, cabe à missão Hera completar o experimento”, disse Ian Carnelli, gerente de projeto da Hera.

Fonte: ESA