Ataques da Rússia em Mariupol, Ucrânia, são registrados em imagens de satélite

Os impactos da invasão da Rússia na cidade de Mariupol, na Ucrânia, foram registrados em novas imagens de satélites da Maxar Technologies. As novas fotos foram capturadas durante esta semana e mostram grandes danos em diferentes estruturas da cidade, incluindo residências, apartamentos, lojas e centros comerciais.

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As forças militares da Rússia já ocupam Mariupol há cerca de uma semana, e vêm atacando a cidade com mísseis e artilharia. As novas imagens do local foram capturadas pelo satélite WorldView-3, da Maxar Technologies, e mostram grandes danos a estruturas civis na cidade e em seus arredores. Imagens do satélite WorldView-2 registraram também a destruição em uma maternidade.

Na animação abaixo, você confere imagens obtidas antes e depois dos ataques em Mariupol:

A invasão em outras regiões da Ucrânia também foi registrada. Imagens da capital Kiev, obtidas pelo satélite WorldView-3 nesta terça-feira (8), indicaram a presença de um grande comboio militar da Rússia, com mais de 60 km de extensão. Entretanto, como há uma espessa cobertura de nuvens, satélites que operam com a luz visível não conseguiram capturar outros registros detalhados do comboio — como é o caso do satélite WorldView-3.

Apesar das nuvens cobrindo a rota do comboio, veículos blinadados e equipamentos foram identificados realizando manobras a nordeste e sudoeste do Aeroporto de Antonov, um aeroporto próximo de Hostomel (subúrbio da capital Kiev). “Por ali, pessoas estão indo embora de Irpin, perto da ponte danificada sobre o rio Irpin”, afirmou a Maxar, em um comunicado. Segundo a empresa, várias crateras de explosões de bombas podem ser vistas nos campos e nas áreas próximas.

Além da Maxar, outras empresas estão conseguindo registros da invasão através de seus satélites. Um satélite comercial operado pela startup Planet, por exemplo, capturou imagens durante o início da invasão da Rússia, que mostraram intensa fumaça escura saindo de uma base aérea em território ucraniano.

Fonte: Via: Space.com