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Quem é Titania, a vilã da série da Mulher-Hulk?

Por| Editado por Jones Oliveira | 18 de Maio de 2022 às 15h25

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Reprodução/Marvel Comics
Reprodução/Marvel Comics
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Mulher-Hulk: Defensora de Heróis estreia no dia 17 de agosto no Disney+ e a gente ainda sabe muita pouca coisa sobre o seriado em si. Para além da protagonista, prima do Hulk, uma das poucas certezas que temos é que a vilã dos episódios será Titânia. Mas isso não ajuda em muita coisa, porque ela também é desconhecida, inclusive por parte dos leitores de quadrinhos.

E é justamente por ser essa famosa "quem?" que ninguém sabe ao certo o que esperar da participação da vilã em Mulher-Hulk. Se você faz parte do grupo que não faz ideia de quem diabos é Titânia, a “segundo mulher mais forte da Marvel”, fique tranquilo: o Canaltech está aqui para te explicar e mostrar como a personagem pode ser inserida no MCU.

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Quem é Titânia?

Quem é leitor de quadrinhos já se acostumou a ver alguns personagens cujas origens parecem ter sido feita por uma criança de 8 anos. A própria Mulher-Hulk é um exemplo disso, já que ela é uma prima distante do Hulk original que ganhou poderes após receber uma transfusão de sangue do herói. E se isso já pode ser considerado ruim, a história da Titânia consegue ser ainda pior.

Em 1984, a Mattel e a Marvel fecharam uma parceria na qual a editora publicou uma história reunindo vários heróis e vilões enquanto a marca de brinquedos cuidava dos produtos licenciados. Foi assim que surgiu o arco Guerras Secretas, uma das sagas mais clássicas das HQs e considerada por muitos como um dos primeiros crossovers de super-heróis da indústria estadunidense.

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A gente já detalhou essa história aqui, mas ela basicamente era uma brincadeira de criança: uma entidade cósmica chamada Beyonder pegou um punhado de heróis aqui, outro de vilões ali e colocou todo mundo para sair no soco em um mundo criado por ele. No meio da pancadaria, duas humanas aparecem, entre elas Mary MacPherram. Elas são encontradas pelo vilão Doutor Destino, que lhes oferece poderes e as convida a lutar contra os heróis. Elas aceitam e se submetem a um equipamento alienígena que muda o seu DNA. Assim, Mary se torna extremamente forte e resistente, adotando o nome de Titânia, enquanto a sua amiga vira a vilã Vulcana.

É dessa forma quase infantil que Titânia é introduzida ao universo Marvel. Até então, ela nunca tinha aparecido em qualquer outra história e surge dessa maneira bastante aleatória. A sua origem só foi realmente explorada em 2005 — ou seja, 21 anos depois — pelo roteirista Dan Slott em uma história da Mulher-Hulk. Foi aí que a gente viu que ela chegou ao Mundo Bélico criado pelo Beyonder porque ele criou o planeta misturando pedaços de outros mundos, incluindo a Terra. E era nesse pequeno pedaço que estavam Mary e sua amiga.

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Antes desse absurdo sequestro cósmico, ela era uma jovem comum e que convivia com o bullying diário. Pequena e fraca por causa de um problema congênito, ela admirava a Mulher-Aranha e chegou a dizer que ela era a heroína mascarada, o que serviu apenas para ser mais humilhada. Assim, quando surgiu a oportunidade de ganhar poderes de verdade, não pensou duas vezes e abraçou com gosto a identidade de Titânia.

A partir daí, ela passou a atuar como uma verdadeira vilã de gibi. Aliou-se ao Barão Zemo em uma das formações dos Mestres do Terror, uma espécie de Vingadores do mal, e também fez parte do Quarteto Terrível junto com o Garra Sônica e Electro.

Foi nessa época que ela passou a rivalizar cada vez mais com a Mulher-Hulk, aparecendo com mais frequência nas histórias da personagem. A grande motivação para esse rixa era porque, em Guerras Secretas, ela apanhou de forma tão vergonhosa da heroína verde que estabeleceu como meta de vida ter a sua revanche e vencer a Gigante Esmeralda — o que só aconteceu quando a vilã precisou apelar para uma Joia do Infinito.

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O que esperar de Titânia no MCU

Levando em consideração que a origem de Titânia nos quadrinhos é uma piada, é difícil acreditar que teremos algo parecido sendo mostrado no MCU. Na realidade, a gente não sabe absolutamente nada sobre a série Mulher-Hulk, o que significa que qualquer coisa pode acontecer.

Levando em conta que o seriado estreia no Disney+ em 17 de agosto de 2022, é muito provável que ainda estejamos vendo as consequências do multiverso nas produções do Marvel Studios, então não seria de se estranhar caso a gente visse uma adaptação no surgimento da vilã. Assim, ao invés de ser uma humana normal que ganha poderes no Mundo Bélico — um conceito que ainda nem existe no universo cinematográfico —, ela pode ser alguém vindo do multiverso.

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Outra possibilidade é apelar para o velho clichê de histórias de heróis que é a pessoa que vira vilão após participar de um experimento do governo ou de alguma empresa que lhe dá poderes. A gente viu isso em Jessica Jones, Luke Cage e até mesmo no MCU com Falcão e o Soldado Invernal, mas duvido que alguém realmente iria se importar em ver a fórmula ser repetida mais uma vez com a Titânia.