O Esquadrão Suicida quase foi um filme como Coringa, revela James Gunn
Por Durval Ramos | Editado por Jones Oliveira | 29 de Julho de 2021 às 12h35
O novo O Esquadrão Suicida chega aos cinemas na próxima semana muito aguardado principalmente pela abordagem caótica dada pelo diretor James Gunn. A gente já viu parte disso nos trailers divulgados até agora e nos comentários de quem já assistiu ao longa. Contudo, por muito pouco sua história não seguiu por um rumo um tanto quanto diferente e muito influenciada pelo sucesso de Coringa.
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Em entrevista ao ComicBook, Gunn explicou que a ideia original para o filme era fazer uma trama isolada e bem mais contida, da mesma forma que a gente viu no longa do Palhaço do Crime. Segundo o diretor, ele chegou a considerar não dar sequência ao Esquadrão Suicida de 2016 para conduzir o roteiro da forma que preferisse — quase como se o seu longa se passasse em um outro universo.
“Não seria tão diferente de Guardiões da Galáxia”, compara Gunn. “Eu fiz dois filmes que estavam completamente fora do resto das histórias que a Marvel estava contando naquela época”. Para ele, isso permitiu que a história que ele tinha imaginado para o grupo pudesse seguir sofrer ou causar grandes influências no restante do universo e que a única demanda do estúdio foi inserir Thanos e as Joias do Infinito no roteiro.
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Só que, no caso de O Esquadrão Suicida, ele viu que acabaria perdendo muitas coisas interessantes caso optasse por essa abordagem: “A verdade é que David Ayer [diretor do filme de 2016] fez um trabalho extraordinário, tanto dirigindo quanto escalando alguns desses atores”. É o caso da Arlequina de Margot Robbie, que ele diz não haver outra atriz capaz de viver esse papel.
Assim, ele diz que a ideia de fazer algo mais contido como Coringa foi logo abandonada para que ele pudesse reaproveitar muitos dos talentos que estavam presentes no filme anterior. “Eu adoro todos esses atores e eu queria trabalhar com eles”, diz.
Fonte: ComicBook.com