Os 10 melhores filmes de guerra na Netflix
Por Durval Ramos • Editado por Jones Oliveira |
Os filmes de guerra sempre tiveram muito espaço no cinema — e a Netflix sabe muito bem o quanto eles são importantes em seu catálogo. Não por acaso, o serviço de streaming conta com uma variedade enorme de títulos que contam histórias ambientadas nos mais variados conflitos. Da Segunda Guerra aos frontes de batalha modernos, não faltam boas tramas do gênero.
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Por isso mesmo, nem sempre é fácil escolher qual vai ser o seu próximo play. Entre clássicos e lançamentos que estão a todo momento chegando ao streaming, é muito fácil se perder entre as opções. Pensando nisso, o Canaltech selecionou os 10 melhores filmes de guerra para assistir na Netflix.
10. Invencível
Baseado na história real de Louis Zamperini, Invencível conta como um piloto americano sobreviveu 47 dias em alto mar durante a Segunda Guerra Mundial. E, quando achou que o pior tinha passado, ele acaba caindo na mão dos japoneses, inimigos dos Estados Unidos no conflito.
Trata-se de um olhar diferente para a guerra. Ao invés de focar nas batalhas, trata-se muito mais de uma história de resiliência e superação ambientada nesse contexto militar.
9. First They Killed My Father
Produzido por Angelina Jolie, First They Killed My Father explora histórias da guerra civil no Camboja na década de 1970. Mais do que isso, ele foca sua trama em como o conflito afeta a vida de uma garotinha que vive na região — e cujo pai é morto, como o título bem revela — e que passa a encarar o terror imputado pelo Khmer Vermelho, um grupo radical que dominou o país nessa época.
O longa é baseado em um livro que detalha as experiências reais pelas quais a protagonista teve que passar. É o tipo de história que embrulha o estômago tanto pela brutalidade como pelo fato de a maior parte do ocidente não ter ideia do que aconteceu por lá.
8. O Soldado que Não Existiu
A Segunda Guerra Mundial é repleta de grandes histórias, das heróicas às improváveis. E O Soldado que Não Existiu é um capítulo bastante pitoresco do conflito, mostrando um dos planos mais ousados e improváveis adotados pelos aliados. Na tentativa de driblar os espiões nazistas, a Inteligência Britânica inventa um soldado para poder plantar uma mensagem entre seus inimigos.
Para isso, eles precisam não apenas arranjar um corpo para esse falso soldado, mas também construir toda uma vida que nunca existiu para que a mentira fosse o mais crível possível. Assim, o filme mostra como essa grande farsa foi construída em seus mínimos detalhes e todo o risco com que cada um dos envolvidos tiveram que lidar.
7. Corações de Ferro
Eis uma história clássica de guerra, com soldados indo ao fronte de batalha e dando suas vidas entre tiros e disparos de canhão. Corações de Guerra também se passa durante a Segunda Guerra e traz um grupo de soldados americanos lutando contra nazistas no meio da Alemanha. E a tensão está justamente no fato de essa ser uma missão suicida.
O filme é estrelado por Brad Pitt, que vive esse soldado veterano que comanda o pelotão e precisa motivá-los a seguir em frente — principalmente quando há um novato na equipe.
6. Guerra ao Terror
Guerra ao Terror traz o cinema para os conflitos modernos. Ambientado na guerra do Iraque, o longa foca nas ações de um esquadrão antibombas que precisa lidar com a pressão de viver no limite em uma batalha que parece não ter fim. E é justamente a partir disso que os conflitos internos começam a aparecer.
Dirigido por Kathryn Bigelow, o filme ganhou seis Oscar — incluindo de Melhor Filme e Melhor Direção. Mais do que isso, o filme faz parte dessa nova leva de produções que não glorifica a guerra, mas traz um olhar mais humano sobre quem está na linha de frente, independente do lado.
5. Beasts of No Nation
Um dos primeiros filmes originais da Netflix é também um soco no estômago. Beasts of No Nation conta a história de uma guerra civil em algum país na África e como esses conflitos no continente deixam marcas profundas em todos os que vivem na região. Para exemplificar isso, o longa acompanha a história de um garoto que é forçado a lutar ao lado de mercenários e se torna um soldado ainda criança.
Com Idris Elba no papel desse general-ditador, é um retrato duro de uma guerra para a qual a gente costuma fechar os olhos.
4. Destacamento Blood
Um dos últimos trabalhos de Chadwick Boseman (Pantera Negra), Destacamento Blood vai falar sobre guerra e raça de um jeito bem interessante — graças à sempre ótima direção de Spike Lee. Na trama, quatro veteranos da Guerra do Vietnã voltam ao país para buscar os restos mortais de um companheiro que morreu em combate.
O grande destaque aqui é dedo na ferida que Lee não hesita em colocar. Assim, ele vai falar sobre o racismo nos EUA sem meias-palavras, o que pode tornar o filme até um pouco indigesto.
3. Falcão Negro em Perigo
Outro clássico do cinema de guerra, Falcão Negro em Perigo mostra porque Ridley Scott é um mestre com a câmera na mão. O diretor cria uma experiência imersiva ao fazer com que o público se sinta dentro de um pelotão enviado para a Somália para capturar um dos generais que comanda uma guerra civil no país africano.
Além dessa pegada mais realista, o tom claustrofóbico e o constante senso de urgência que acompanha a trama com um todo faz com que o filme realmente deixe o espectador sem fôlego. Trata-se de uma imersão tão realista que ganhou dois Oscar por isso.
2. Dunkirk
Talvez o maior filme sobre a Segunda Guerra depois de O Resgate do Soldado Ryan, Dunkirk traz outro recorte bastante específico do conflito e com a assinatura bem clara do diretor Christopher Nolan. A história é centrada na evacuação das tropas aliadas nas praias de Dunquerque — uma operação bastante arriscada que demandou esforços marítimos, aéreos e terrestres.
Além de contar que esse tom quase megalomaníaco que lhe é típico, o diretor ainda brinca com a linha do tempo para construir uma narrativa bastante particular do episódio, criando a urgência necessária de uma forma que o espectador não pode imaginar.
1. 1917
1917 é um filme que já se diferencia por se tratar da Primeira Guerra Mundial, um conflito que não é tão lembrado pelo cinema, embora seja um dos mais violentos e brutais da História. E, mais do que isso, toda a trama é construída a partir de relatos reais.
Isso porque o diretor Sam Mendes usou cartas e relatos de seu próprio avô, que lutou na guerra, para desenvolver o roteiro e a história de dois jovens soldados que precisam cruzar as linhas inimigas para enviar um recado a um pelotão que caminha para uma armadilha. É o toque pessoal que adoramos ver em filmes e séries e que faz toda a diferença por aqui.
Além disso, o longa é um enorme plano-sequência, ou seja, sem cortes entre as cenas. Isso dá a sensação de que estamos ao lado desses personagens — o que deixa tudo ainda mais intenso.