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Dia Mundial da Fotografia | As 15 imagens mais icônicas do cinema

Por| 19 de Agosto de 2020 às 13h13

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Warner Bros. Entertainment
Warner Bros. Entertainment

Neste dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia. Pensando nisso, o Canaltech listou algumas das mais famosas e significativas fotografias da história do cinema, aqueles frames que marcaram uma época e podem traduzir o filme.

Claro que a fotografia para cinema envolve muito mais do que beleza estética ou uma única imagem, algo que trouxemos na matéria Entenda o cinema a fundo: Parte 1, mas, tecnicamente, o cinema deve a essa arte estática. Foi o fotógrafo Eadweard Muybridge, com a utilização de múltiplas câmeras, que trouxe a ideia de movimento a partir de imagens imóveis. Além disso, ele foi o inventor do zoopraxiscópio, um precursor da película de celuloide que viria a ser utilizada no cinema.

Mas vamos lá para 15 das mais famosas e significativas imagens imóveis do cinema:

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15. Cidade de Deus

Fotografado por César Charlone, Cidade de Deus (de Fernando Meirelles e Kátia Lund) é um dos filmes nacionais mais premiados mundo afora. Essa imagem, justamente do fotógrafo Buscapé (Alexandre Rodrigues), é das mais emblemáticas e cheia de significados para um filme que praticamente todos os frames poderiam estar por aqui.

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14. Nosferatu

Clássico do expressionismo alemão fotografado por Fritz Arno Wagner e Günther Krampf, o filme de F.W. Murnau é uma aula da utilização de luzes e sombras para causar sensações. Essa cena é uma das mais marcantes do cinema de terror e viria a inspirar muito do que seria lançado nos anos seguintes.

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13. Pulp Fiction: Tempos de Violência

Quentin Tarantino, um dos diretores que mais sabem criar imagens marcantes, teve o auxílio do cinefotógrafo Andrzej Sekula em um filme cheio de cenas icônicas. A dança entre Mia Wallace (Uma Thurman) e Vincent Vega (John Travolta) tem tantos significados e subtextos que sua imagem assim, imóvel, aparentemente simples, é das mais pesadas da lista.

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12. O Pecado Mora ao Lado

Um dos clássicos do lendário Billy Wilder, O Pecado Mora ao Lado foi fotografado por Milton R. Krasner e conta com a cena mais lembrada da diva Marilyn Monroe. Ao mesmo tempo que é marcante, a imagem traz muito da comédia romântica que conta a história de um marido até então fiel que, com uma imaginação fértil, é tentado pela bela vizinha.

11. Intriga Internacional

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Alfred Hitchcock era um manipulador. Ele sabia exatamente como conduzir as imagens para causar sensações específicas em seu público. Nesse clássico de 1959, o diretor contou com o trabalho de Robert Burks na condução das imagens e o resultado é fantástico.

10. A Hora do Pesadelo

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Um mestre do terror sempre sabe como causar medo. Wes Craven, sem fugir das regras do gênero, teve o auxílio de Jacques Haitkin na fotografia desse filme que se tornou um clássico do cinema, com um dos personagens mais famosos da história: Freddy Krueger.

9. Curtindo a Vida Adoidado

Aparentemente uma comédia adolescente, Curtindo a Vida Adoidado é de uma inteligência imagética mais do que eficiente. Muitas de suas cenas ficam gravadas na memória com facilidade. Essa, por exemplo, deve ser a mais lembrada sob a fotografia de Tak Fujimoto.

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8. Cantando na Chuva

Esse clássico de Stanley Donen e Gene Kelly marcou musicalmente com uma canção que seria eternizada. Mas também é um fato que Cantando na Chuva tornou-se um marco para o cinema e traz uma das cenas mais lembradas e significativas da história, eternizadas pela fotografia de Harold Rosson.

7. Carandiru

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Como se não bastasse ser dirigido por Hector Babenco, Carandiru é fotografado pela lenda viva do cinema brasileiro e mundial Walter Carvalho. Essa imagem traduz o filme e reflete a agonia de um massacre a ser lembrado para sempre.

6. Mad Max: Estrada da Fúria

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Essa imagem não carrega somente a beleza da fotografia de John Seale, ela traduz a fúria da Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) como a fúria de ser uma mulher em um meio extremamente masculino. A personagem é uma das mais potentes do cinema recente e deixou um legado de força.

5. O Poderoso Chefão

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A cena acontece no início do filme e a imagem estática é do exato momento em que Don Vito Corleone (Marlon Brando) escuta o primeiro pedido. É uma apresentação de personagens que ecoaria por todo o filme e seria desenvolvida por mais duas gerações da família Corleone. A cena, pensada pelo diretor Francis Ford Coppola e fotografada por Gordon Willis, está imortalizada e é possível que o peso do protagonista seja sentido até por quem não assistiu ao filme.

4. O Iluminado

Assustadora, a cena protagonizada por Jack Nicholson já traz uma referência ao clássico russo A Carruagem Fantasma (de Victor Sjöström, 1921). Ao mesmo tempo, o improviso do ator conseguiu contornar até mesmo o controle e o perfeccionismo do diretor Stanley Kubrick, que, pelas lentes de John Alcott, trouxe ao mundo uma das cenas mais memoráveis e referenciadas da história.

3. E.T.: O Extraterrestre

Se não existe unanimidade, esse filme quase a alcança ao marcar os corações de quem o assiste. Na cena, que já é comandada pela emoção, Steven Spielberg monta um quadro cheio de simbolismos e que, ainda por cima, aquece o coração. O blockbuster de Spielberg teve a fotografia dirigida por Allen Daviau.

2. O Exorcista

A beleza dessa imagem não é somente pelo jogo de luz e sombras herdado, principalmente, do expressionismo alemão. É uma luz que chama o padre; é a luz de quem pede ajuda; é uma luz divina que clama por salvação. A fotografia de Owen Roizman que compõe capas de mídias físicas dessa obra-prima de William Friedkin tem todo o clima de confronto entre luz e trevas que O Exorcista expõe e é, ao mesmo tempo, de rara beleza estética.

1. Psicose

Novamente um filme de Hitchcock. Isso porque esse inglês realmente manipulava como ninguém. Para esse filme, duas fotografias contam a história de tudo; duas imagens estáticas e diferentes compõem o todo de Psicose. É um trabalho tão perfeccionista e tão bem pensado pelo diretor e pelo cinefotógrafo John L. Russell que a eternização seria uma questão de tempo... já não é mais.

É claro que ficaram muitas imagens marcantes de fora. 15 é um número que significa pouco para o tanto que uma das artes mais influentes há mais de 100 anos pode nos passar. Por isso, ficam os comentários para todos os acréscimos que vocês acharem válidos.