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Capitão América 4 será sobre o que é ser realmente o herói, revela produtor

Por| Editado por Claudio Yuge | 12 de Novembro de 2021 às 18h20

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Depois de meses do mais absoluto silêncio, o Marvel Studios finalmente voltou a falar sobre o que podemos esperar de Capitão América 4, filme que marca a estreia de Sam Wilson (Anthony Mackie) como o Sentinela da Liberdade nas telonas depois de herdar o legado de Steve Rogers na série Falcão e o Soldado Invernal. De acordo com Nate Moore, a ideia é realmente fazer com que o longa seja bem diferente daquilo que vimos nos três primeiros filmes estrelados por Chris Evans.

Moore é vice-presidente de Produção e Desenvolvimento do estúdio e também atuou como produtor de diversos longas do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês), como Pantera Negra e o recente Eternos. Em entrevista ao podcast Phase Zero, ele destacou que a grande tônica da sequência é pontuar que o novo Capitão América não é mais Steve Rogers — e que vai ser ótimo.

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Isso porque a mudança do herói que empunha o escudo mexe também com a dinâmica das histórias. O executivo compara o novo Capitão com Rocky Balboa, ou seja, como aquele cara que vem de baixo e que ninguém leva a sério e é sempre menosprezado. “Ele não é um supersoldado, não tem cem anos e não tem os Vingadores”, pontua Moore. “Eu acho que é fascinante porque ele é apenas um cara. Ele é um cara com asas e um escudo, mas ainda um cara”.

Diante disso, ele destaca que a ideia é que Capitão América 4 coloque Sam em situações de limite para que ele possa ser testado e assim, prove seu valor e mostre que ele não deve ser subestimado de forma alguma. Mais do que isso, ele afirma que o filme vai mostrar o que é que torna alguém o Capitão América. “E eu vou dizer que não é ser um super soldado — e acho que vamos provar isso com Mackie e Sam Wilson”, completa o executivo.

Parte dessa temática já tinha sido abordada em Falcão e o Soldado Invernal, mas ainda em menor escala. Assim, diante dessas declarações, parece óbvio que a tônica da sequência deve mesmo passar por um Sam Wilson desacreditado e constantemente questionado sobre o fato de ter adotado o manto que já foi de Steve Rogers e precisando provar que é merecedor disso. Assim, enquanto a série apresentou o próprio personagem passando por essa jornada, o filme será ele mostrando isso ao mundo. E, nesse contexto, é bem possível que vejamos algum vilão que aproveite também a questão racial do debate. Seria a deixa para a Marvel introduzir o grupo supremacista Filhos da Serpente?

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A verdade é que, apesar de todo o seu entusiasmo para mostrar o potencial desse novo Capitão, Moore não deu nenhum indício de quando a sequência chega aos cinemas e muito menos entregou grandes detalhes da trama. A Marvel já apresentou todo o seu cronograma de lançamento para 2022 e 2023 e, até agora, não ouvimos nada sobre o retorno de Sam Wilson, o que dá a entender que essa aparição ainda vai demorar um pouco mais.

Fonte: CBR