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Startup imobiliária La Haus adere ao pagamento em Bitcoin na América Latina

Por| Editado por Claudio Yuge | 11 de Novembro de 2021 às 20h20

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Envato/FabrikaPhoto
Envato/FabrikaPhoto

Mais sinais da crescente popularização das criptomoedas. A La Haus, uma startup de tecnologia imobiliária da América Latina, que tem a Bezos Expeditions, firma de investimentos do fundador da Amazon, Jeff Bezos, entre os investidores, anunciou que pretende aceitar Bitcoin como pagamento de compras de imóveis em sua plataforma.

A La Haus permite que usuários comprem imóveis a partir do aplicativo da empresa, e atualmente conta com um estoque de mais de 80 mil imóveis, e atualmente conta com mais de 1 milhão de clientes mensais.

Inicialmente, só o projeto de um conjunto habitacional em Playa del Carmen, no México aceitará o pagamento por meio do Bitcoin, mas a empresa pretende com o tempo disponibilizar a modalidade para seu portfólio inteiro.

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A La Haus, para aceitar o Bitcoin, fechou uma parceria com a processadora de pagamentos OpenNode, de Los Angeles, para permitir transações tanto na rede quanto na Lightning Network, projetada disponibilizar compras mais rápidas para os usuários, e contratou Jehudi Castro-Sierra, ex-vice-ministro colombiano e assessor presidencial, para ajudar na implementação do pagamento via criptomoedas.

Os vendedores dos imóveis receberão os pagamentos em moeda fiduciária, ou seja, quantias tradicionais como o real, com a La Haus atuando como intermediária.

A La Haus foi fundada por Rodrigo Sánchez-Ríos e Jerónimo e Tómas Uribe, filhos do ex-presidente da Colômbia Alvaro Uribe,em 2017. Atualmente, a empresa opera em 10 cidades da Colômbia e do México, com foco em novos empreendimentos habitacionais. Segundo Sánchez-Ríos, para o site InfoMoney, mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões, na cotação atual) em transações brutas são realizadas por meio do aplicativo, anualmente.

Bitcoin na América Latina

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Em 2021 o Bitcoin está crescendo na América Latina. Em setembro, El Salvador se tornou o primeiro país a oficializar a moeda, despertando o interesse de outros governos e empresas da região e causando uma alta no valor do ativo.

O país está usando energia geotérmica, proveniente de um vulcão, para minerar a criptomoeda. No começo de outubro, poucos dias após começar a mineração, o país já havia conseguido 0,00599179 Bitcoin (algo em torno de US$ 388, ou R$ 2,1 mil na cotação atual). Além disso, no Brasil, uma pesquisa aponta que 48% dos brasileiros querem a adoção do criptoativo no país.

Fonte: InfoMoney