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48% dos brasileiros são a favor da adoção do Bitcoin como moeda, aponta estudo

Por| Editado por Claudio Yuge | 15 de Setembro de 2021 às 16h50

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Reprodução/ BitcoinTrade
Reprodução/ BitcoinTrade

O mercado das criptomoedas nunca foi tão popular quanto agora, e, segundo um levantamento, 48% dos brasileiros acreditam que o Brasil deve adotar o Bitcoin como moeda. A pesquisa foi encomendada pela Sherlock Comunicações. 

O estudo, chamado Blockchain LATAM Report, ouviu 2.700 pessoas, com mais de 18 anos, de oito países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Venezuela e México. O questionário foi realizado por meio de um painel online na plataforma Toluna, e era de múltipla escolha.

48% dos entrevistados acham que o Brasil deveria adotar o Bitcoin como moeda, sendo desse total, 31% que concordam e 17% que concordam fortemente com a proposta. O levantamento também mostra que os brasileiros, entre as oito populações participantes, são os maiores defensores do cripto-reconhecimento na América Latina, com 56% apoiando a abordagem de El Salvador, que começou a aceitar Bitcoin como moeda legal na última semana, e 48% dizendo que querem que o Brasil tome a mesma decisão.

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Outros 30% dos brasileiros não concordam nem discordam que o país deveria aceitar a criptomoeda, enquanto 12% discordam e 9% discordam fortemente da proposta.

Brasileiros acreditam  que criptomoedas podem aproximar as economias mundiais

O estudo encomendado pela Sherlock Comunicações também questionou os entrevistados sobre o impacto das criptomoedas no comércio global. Nessa questão, 32% dos brasileiros responderam que acreditam que elas podem aproximar as economias mundiais, 31% falaram que os criptoativos podem facilitar o intercâmbio internacional de dinheiro e 30% pensam que elas podem acabar com as moedas locais.

No mesmo questionamento sobre o impacto no comércio global, as respostas menos escolhidas foram o aumento da evasão de impostos para os mais ricos (12%), tornar as viagens mais fáceis (13%) e aumento de crimes e lavagem de dinheiro (13%).

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Já no tópico sobre a posição do Brasil no mercado cripto como um todo, 35% dos entrevistados acreditam que o país está muito atrasado nessa frente quando comparado a outros locais, 31% disseram que a nação está fazendo progresso, 23% acreditam que nos próximos anos os usuários brasileiros dessa modalidade financeira irão aumentar e 4% acreditam que o assunto não tem futuro no país. 

O estudo também questionou os entrevistados sobre as razões pelas quais eles investem em criptomoedas, sendo que, para 55% dos brasileiros o fator principal foi a diversificação de carteira, ou seja, ter variados tipos de investimentos. Entre outras respostas, 39% responderam que o investimento era uma forma de proteger seus ativos da inflação e instabilidade financeira, 37% acreditam que o investimento em moedas digitais é uma forma de se manter atualizado com as tendências tecnológicas e 28% disseram que é a melhor forma para receber pagamentos de trabalhos realizados para o exterior. 

A pesquisa aponta que 45% dos brasileiros indicaram também que estão ganhando confiança no mercado depois de ler e compreender sobre criptos.

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Medo de investir

Quando comparado ao mesmo estudo realizado em 2020, o número de brasileiros que dizem não investir em criptomoedas caiu, passando de 33% para 12% na pesquisa de 2021. Porém, ainda fica visível a insegurança que muitos têm nesse tipo de investimento. 

Para 42% dos entrevistados, o principal problema em investir é a preocupação com a segurança do dinheiro investido em criptomoedas, um aumento e 10% em relação a pesquisa do ano passado, indicando que as constantes notícias de golpes envolvendo Bitcoin e outras moedas digitais estão preocupando a população.

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No levantamento, 37% indicaram a instabilidade e as variações do mercado como a principal razão para não pensarem em fazer uso de moedas digitais agora, enquanto 33% disseram que não possuem dinheiro suficiente para investir. 26% dos brasileiros ouvidos disseram que não sabem o suficiente para investir em criptomoedas, enquanto 22% acreditam não ter habilidades técnicas para entrar nesse mercado. 

Muitos entrevistados também responderam que não investem por conta das plataformas, com 39% acreditando que faltam empresas confiáveis para se investir e 36% respondendo que falta uma plataforma que seja fácil de usar e que não necessite de muitos conhecimentos especializados.

Confira o estudo completo aqui.

Fonte: InfoMoney, Sherlock Comunicações, BitcoinTrade