The Flash chega às plataformas digitais
Por Durval Ramos • Editado por Jones Oliveira | •
Um dos filmes mais aguardados do ano acaba de chegar às plataformas digitais para que você possa assisti-lo no conforto da sua casa. The Flash chega nesta quinta-feira (27) às lojas para compra e locação, permitindo que os fãs vejam e revejam o mais recente capítulo do Universo Cinematográfico Estendido da DC (DCEU, na sigla em inglês) e a tentativa da Warner de reiniciar sua cronologia ao mesmo tempo em que brinca com a nostalgia do público.
O filme já está disponível no Google Play, iTunes, Microsoft Store e na loja do Prime Video. Para quem preferir alugá-lo, o valor é um tanto salgado. São R$ 49,90 para acompanhar o caos temporal criado pelo Flash (Ezra Miller). Já para quem quiser comprar o título e tê-lo sempre em sua biblioteca digital, a aquisição fica por R$ 69,90.
Porém, como já é costume entre os lançamentos, a expectativa é que esses valores caiam significativamente nas próximas semanas. Ao mesmo tempo, a previsão é que The Flash chegue também ao HBO Max em breve, o que deve fazer muita gente esperar mais algum tempo.
Sobre a locação, é sempre bom lembrar o funcionamento. Ao adquirir o acesso ao filme, o usuário tem até 30 dias para começar a assistir ao filme alugado. Após o play, ele fica na sua biblioteca por 48 horas.
Qual a história de The Flash?
O longa estrelado por Ezra Miller se passa após os eventos de Liga da Justiça e traz um Flash já integrado na equipe ao lado do Batman (Ben Affleck) e da Mulher-Maravilha (Gal Gadot). Ainda assim, o Velocista Escarlate segue se sentindo desajustado e pressionado — até por causa da situação de seu pai, que vai a julgamento sob a acusação de ter matado a esposa quando o herói era criança.
Assim, ao descobrir que é capaz de usar sua supervelocidade para voltar no tempo, Flash volta ao dia do assassinato da mãe e muda o passado para mantê-la viva. Isso altera a linha temporal e ele se vê preso em um ano de 2013 alternativo, em que não só sua mãe está viva e feliz, como ele próprio é uma pessoa completamente diferente.
Ao mesmo tempo, certas coisas permanecem iguais, como a invasão do General Zod (Michael Shannon) à Terra. Por isso, Flash vai ter que se aliar à sua contraparte mais nova e boboca para recrutar os demais membros da Liga da Justiça para enfrentar o vilão. O problema é que o Batman desta realidade não é o Bruce Wayne de Ben Affleck, mas a versão clássica interpretada por Michael Keaton no clássico Batman de 1989.
A partir dessa salada temporal com gosto de gibi, The Flash constrói uma história bem interessante sobre o amadurecimento do seu protagonista ao mesmo tempo em que faz um bom uso do conceito de multiverso para brincar com a nostalgia do público. Isso enquanto abre as portas para o reinício do universo com a chegada do Universo Cinematográfico da DC (DCU, na sigla em inglês) de James Gunn e Peter Safran.
Apesar disso, The Flash já é considerado um fracasso de bilheteria. Depois de quase uma década em produção, o longa arrecadou apenas US$ 268 milhões em todo o mundo — muito pouco perto dos US$ 200 milhões estimados que ele custou à Warner Bros.