Como Capitão América 4 pode ser fundamental para novo Vingadores e abalar o MCU?

O novo Capitão América: Nova Ordem Mundial pode ser um dos filmes mais importantes da Fase 5 do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês) por uma simples razão: o longa pode ser o responsável por trazer os Vingadores à ativa e encaminhar a trama para os finalmente da Saga do Multiverso. E, de acordo com supostos vazamentos, a gente já tem uma ideia de como isso deve acontecer.

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Alegando ter fontes dentro do estúdio, o usuário CanWeGetSomeToasts começou a publicar no Twitter algumas informações sobre o que ele diz ser o futuro do MCU e, principalmente, como as histórias de Capitão América 4 e Thunderbolts vão estar conectadas. Isso porque a aventura protagonizada por Sam Wilson (Anthony Mackie) vai ser a grande responsável por reestruturar os heróis, transformando-o no novo líder dos Vingadores na batalha contra Kang.

A grande questão é como isso deve acontecer, já que os Heróis Mais Poderosos da Terra não estão mais juntos desde os eventos de Ultimato. Como o próprio Kevin Feige comentou durante a D23, a equipe como a gente conhecia não existe mais e tudo o que há são ações isoladas de um ou outro personagem — como a cena pós-crédito de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis apresentou.

E seria nesse sentido que Nova Ordem Mundial viria para ajeitar as coisas. É algo que faz sentido, já que o time sempre girou em torno da liderança do Capitão América. E, agora que há um novo herói empunhando o escudo do Sentinela da Liberdade, seria lógico vermos essa reorganização. A grande é o porquê.

Um Capitão América mais político

Até o momento, a Marvel não deu nenhum detalhe sobre a trama de Capitão América: Nova Ordem Mundial. Isso faz com que o suposto vazamento seja apenas mais um rumor sobre o futuro do MCU. A diferença é que, nesse caso, as coisas parecem fazer muito sentido.

De acordo com o tal informante, a nova formação dos Vingadores surgiria em torno de Sam Wilson em sua cruzada para derrubar o novo presidente dos Estados Unidos, Thunderbolt Ross.

Sim, você não leu errado. Essa seria uma das grandes reviravoltas do MCU nesta nova fase, colocando o controverso militar que sempre foi uma oposição aos heróis como o presidente do país — o que certamente traria muitas complicações não só para a comunidade heroica, mas para o mundo como um todo.

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Até o momento, não há nada indicando essa possibilidade nos filmes e séries, mas há algumas pistas que indicam que isso pode mesmo acontecer. A principal delas é a insistência da Marvel em trazer o personagem de volta mesmo após a morte do ator William Hurt, que vivia o general desde 2008. Mais do que isso, o estúdio correu atrás de um figurão como Harrison Ford para assumir o papel.

Isso já é um belo indício de que Ross deve mesmo ganhar mais destaque daqui para frente. Afinal, se ele não fosse tão fundamental assim para a história, a Marvel poderia simplesmente deixá-lo de lado como uma forma de homenagem a Hurt. Assim, a escalação do eterno Han Solo mostra que vem algo grande por aí.

Não fica claro em que momento essa chegada ao poder vai acontecer. Há uma possibilidade de isso ser feito em Invasão Secreta, com Ross se apresentando como um herói e usando isso para ganhar as eleições. Faz sentido, mas ainda uma hipótese apenas.

O que importa mesmo é que a ida do militar à presidência é algo que pode gerar muitos atritos com o novo Capitão América. Como vimos em Falcão e o Soldado Invernal, as questões que norteiam Sam Wilson têm um pé muito maior na temática social do que acontecia com Steve Rogers e isso já o coloca em rota de colisão com esse suposto novo governo.

Caso isso realmente aconteça, é possível que tenhamos Ross adotando uma posição bem mais belicosa dos EUA e até mesmo com algumas tendências fascistas, o que faria do novo Capitão América seu principal opositor. E essa nova postura, por exemplo, daria muito mais espaço para que figuras como Valentina de la Fontaine (Julia Louis-Dreyfus) cresçam em importância.

Toda essa trama, inclusive, justificaria porque haverá uma equipe chamada de Thunderbolts. Levando em conta que o possível futuro presidente sempre foi crítico dos Vingadores por não ter controle sobre eles, nada mais lógico do que usar seu posto para ter uma equipe de supers agindo sob o seu comando e sob seus termos.

A grande questão, porém, é que essa história daria a Capitão América: Nova Ordem Mundial um roteiro muito mais político do que realmente aventuresco. Não que isso seja ruim, mas é de um tipo de ousadia e crítica que não estamos acostumados a ver no MCU. Ainda que tudo isso se encaixe muito bem com Sam Wilson, resta saber se Kevin Feige vai querer mexer nesse vespeiro.

Ao mesmo tempo, Pantera Negra: Wakanda para Sempre plantou algumas sementes nesse sentido. basta ver o quanto o longa pinta os EUA como uma ameaça global interessada no vibranium a ponto de invadir outros territórios para tomar o recurso — o que é uma cutucada nada sutil à política externa americana.

Unindo os Vingadores

O que o suposto vazamento não aponta é como essa oposição do novo Capitão América ao presidente Ross vai se conectar com os Vingadores. É fácil imaginar Sam Wilson encampando essa luta, mas é difícil encaixar figuras mais cósmicas e místicas nessa briga.

O que Shang-Chi iria fazer contra o Pentágono e a Casa Branca? Por que a Capitã Marvel ou mesmo o Doutor Estranho iriam se envolver nesse tipo de questão?

O que é possível supor é que Capitão América: Nova Ordem Mundial não vai recriar os Vingadores, mas dar o primeiro passo nesse sentido. Na série do Disney+, vimos Wilson provar seu valor e aceitar o manto do Sentinela da Liberdade. Dessa forma, o caminho lógico seria a sua cruzada contra Ross servir para mostrar ao mundo que ele é mais do que capaz para comandar uma nova formação dos Heróis Mais Poderosos da Terra.

Ainda assim, vale lembrar que tudo isso ainda é considerado rumor e não há nenhum indício mais concreto de que devemos ver a história seguir por esse sentido. Levando em conta que Capitão América 4 estreia no dia 2 de maio de 2024, ainda vai demorar até que as primeiras confirmações comecem a aparecer.