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Dinossauro de 25 metros achado em Portugal pode ser o maior da Europa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Agosto de 2022 às 09h40

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IDL Ciências ULisboa
IDL Ciências ULisboa

Foi encontrado, em Portugal, o fóssil de um dinossauro herbívoro de 25 metros de comprimento, podendo ser o maior saurópode já encontrado na Europa. A descoberta, divulgada pela Universidade de Lisboa na última segunda-feira (22), foi feita na jazida paleontológica de Monte Agudo, na região de Pombal. Escavações no local haviam começado ainda em 2017.

O sítio arqueológico foi descoberto por acaso pelo proprietário do local, que planejava construir no terreno, mas notou fragmentos de fósseis e decidiu alertar paleontólogos. Após 5 anos de escavações, o esqueleto do grande réptil foi encontrado, durante trabalhos entre 1 e 10 de agosto deste ano.

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Saurópodes europeus e onde habitam

Os saurópodes foram grandes herbívoros quadrúpedes, ostentando pescoços e caudas caracteristicamente compridos. Em Portugal, foram encontradas vértebras e costela de um animal de espécie até o momento desconhecida, mas que se sabe pertencer a esse clado. Conforme os pesquisadores, é bem incomum encontrar todas as costelas de um animal preservadas da forma como estavam na escavação.

Segundo investigações preliminares, o dinossauro em questão seria um braquiossaurídeo, fazendo parte dos pesos pesados dos saurópodes do Jurássico superior até o Cretáceo inferior, espécies com membros anteriores bem avantajados. Espécies pertencentes ao conjunto são Giraffatitan brancai e Brachiosaurus altithorax, bem como outro lusitano, o Lusotitan atalaiensis.

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A preservação do fóssil e a disposição de seus ossos levam os cientistas a crer que há outras partes do esqueleto do animal espalhadas pelo terreno, o que deve ser revelado em escavações posteriores. Nas últimas décadas, a jazida paleontológica de Monte Agudo vem trazendo inúmeras descobertas sobre a fauna continental de 145 milhões de anos atrás da Península Ibérica. O novo saurópode reafirma a importância do local para o nosso entendimento do Jurássico superior.

Fonte: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa