Conheça 5 cidades perdidas que foram redescobertas
Por Wyllian Torres • Editado por Patricia Gnipper |
Você já deve ter ouvido falar sobre a história de Atlântida, a cidade perdida, supostamente engolida pelo mar e desaparecida para sempre — não deixou nenhuma evidência de sua existência para trás. O que temos é apenas um mito que foi contato por Platão, e de mitos e lendas a humanidade está repleta, não é mesmo? Mas as cidades que realmente existiram ao longo dos últimos milênios? Há cerca de 6.000 anos, as primeiras formações de cidades começaram a aparecer, tornando-se cada vez mais complexas em suas maneiras de se organizarem. De lá para cá, muitas sociedades também ruíram, então, deixando para trás cidades perdidas no tempo.
4 - Urkesh: cidade esquecida dos hurritas
Enterrada durante milhares de anos, somente na década de 1980 arqueólogos descobriram Tell Mozan — um alto monte que escondia o que sobrou do antigo palácio, templo e praça. Somente 10 anos depois é que os pesquisadores concluíram que se tratava, na verdade, da cidade perdida de Ukesh.
Ukesh foi um importante centro político e religioso entre 4.000 e 1.300 a.C., localizado onde hoje é o norte da Síria, próximo às fronteiras entre a Turquia e Iraque. Além de ser uma das principais rotas comerciais entre a Síria e Mesopotâmia, a cidade também era lar dos hurritas — um povo da Mesopotâmia.
A cidade redescoberta é uma das primeiras conhecidas da história a possuir um modelo de urbanização bem diferente do complexo modelo das cidades sumérias.
5 - Cidade de ouro perdida de Luxor
Descoberta em setembro de 2020, a cidade de Akhenaton — atual cidade egípcia Luxor — ainda tem muito para ser explorada. A apelidada de “cidade de ouro perdida de Luxor” teria sido construída como uma cidade de curta ocupação pelo faraó Akhenaton, com data da época do faraó Amenhotep III, que governou entre 1386 a.C. e 1353 a.C..
O estado de conservação impressionou os pesquisadores. As estruturas são repletas de objetos de uso cotidiano; a maioria relacionada à produção artística e industrial. Casas onde possivelmente os trabalhadores poderiam ter vivido enquanto serviam ao faraó. Outros elementos relacionados à produção de vidro e metais.
O tamanho total da cidade ainda não foi determinado, mas a sua datação se torna evidente graças aos hieróglifos presentes em uma variedade de artefatos. Camadas distintas de assentamento observadas pelos pesquisadores indicam épocas diferentes de ocupação, indo até o período entre os séculos 3 d.C. e 7 d.C..
Fonte: National Geographic, Ancient Origins