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5 motivos para NÃO comprar o Honda City hatch

Por| Editado por Jones Oliveira | 29 de Maio de 2022 às 09h30

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

O New Honda City hatch chegou para balançar o segmento que, até hoje, ou contava com modelos de entrada no Brasil, como o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20, ou com o único representante da gama média, o Chevrolet Cruze RS. E veio com bons atrativos para o consumidor.

Porém, como diz o jargão popular, “ninguém é perfeito” e, portanto, o novo carro da Honda hatch também não. Para comprovar tal afirmação, a reportagem do Canaltech listou 5 motivos que podem fazer você não comprar o City hatch.

5. Porta-malas

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Vamos abrir a lista de 5 motivos para NÃO comprar o New Honda City hatch pelo que consideramos o mais decepcionante deles: o espaço do porta-malas. Ele é, na verdade, consequência do excelente espaço interno, destacado pelo Canaltech como um dos 5 motivos para comprar o carro japonês.

Por conta do bom aproveitamento interno do City hatch, que tem 4,34 metros de comprimento, com 2,60 metros de entre-eixos, o porta-malas acabou sendo “sacrificado”. Para uma comparação mais precisa, vale pontuar que ele é menor, por exemplo, do que o do Renault Kwid. O City comporta 268 litros, contra 290 do compacto francês.

4. Falta de carregador por indução

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Um dos poucos “senões” do excelente pacote tecnológico do Honda City hatch é a ausência do carregador de celular por indução. O recurso já está presente em carros de porte similar e causou estranheza a montadora japonesa ter deixado esse pequeno detalhe passar batido na lista de itens disponíveis.

3. Isolamento acústico

O isolamento acústico da cabine é outro ponto negativo do Honda City e, por isso, entra na lista dos 5 motivos para NÃO comprar o hatch da marca japonesa. A “culpa”, neste caso, é do motor 1.5 flex, de 126 cavalos.

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Se por um lado ele é eficiente e bastante econômico, tanto na cidade quanto na estrada, por outro ele acaba pagando um preço alto por não ser turbo. Isso, aliado ao câmbio CVT que simula 7 velocidades, faz com que o carro, às vezes, demore demais para render o esperado. O giro aumenta, e o barulho do motor, também.

2. Desempenho

Assim como no caso do isolamento acústico, o desempenho acabou afetado pela escolha da Honda em não equipar o City hatch com o motor 1.0 turbo de três cilindros, já presente sob o capô de alguns modelos da marca fora do Brasil. O aspirado 1.5 acaba deixando a desejar até mesmo no comparativo com rivais menores.

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Se pegarmos apenas os números oficiais fornecidos pelas montadoras em relação à aceleração de 0 a 100 km/h, o City fecha o desafio em 10,7 segundos, abaixo do Volkswagen Polo (9,8 segundos), Hyundai HB20 (9,3 segundos) e até mesmo do Chevrolet Onix (10,6 segundos). Na briga com o Cruze RS, a "surra" é maior, já que o modelo da Chevrolet chega à marca em 9 segundos.

1. Preço

Pode até parecer lugar-comum nos dias atuais, já que é uma missão complicada encontrar um carro com tantos atrativos tecnológicos e de segurança por um valor atraente. O Honda City hatch, porém, poderia ser um pouquinho mais em conta para ampliar a gama de público que pretende alcançar.

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A montadora japonesa disponibiliza a versão Touring por preços a partir de R$ 129.100, exceto para o estado de São Paulo e para a cidade de Manaus, locais em que as alíquotas do ICMS são mais elevadas e, portanto, o valor final do carro também é mais alto. Ele ainda é mais em conta que o Chevrolet Cruze RS (parte de R$ 155 mil), mas já começa a se aproximar de bons SUVs, como o Tracker Premier, também da GM, que oferece motor turbo 1.0 e já eleva o patamar.