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Chevrolet Tracker: qual versão vale a pena comprar?

Por| Editado por Jones Oliveira | 01 de Janeiro de 2022 às 15h00

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

A nova geração do Chevrolet Tracker com motor turbo foi apresentada ao mercado já há algum tempo, mas, desde então, uma dúvida é comum na cabeça do consumidor que mira ter o confortável SUV na garagem em um futuro próximo: 1.0 ou 1.2? Qual vale a pena comprar?

Para responder a essa questão, a reportagem do Canaltech contou com a ajuda da General Motors. A fabricante gentilmente cedeu os dois modelos topo de linha do SUV — Premier 1.0 Turbo Automático e Premier 1.2 Turbo Automático — para que pudéssemos fazer o comparativo.

Após passar uma semana ao volante de cada uma das versões, foi possível observar de perto as semelhanças e diferenças entre os modelos para, enfim, ter um veredito sobre o assunto. Antes de dar nossa opinião a respeito de qual vale mais a pena comprar, vamos falar mais um pouquinho sobre o Tracker Premier 1.0 Turbo e o Tracker 1.2 Turbo.

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Desempenho e consumo

O primeiro ponto a ser destacado é em relação ao desempenho de cada um dos SUVs testados. Ambos foram submetidos ao mesmo trajeto misto, urbano e rodoviário, com direito a um rápido bate-volta entre São Paulo e Jundiaí.

O teste foi iniciado com o Tracker Premier com o motor turbo 1.2 e a resposta foi a mais positiva possível. Tanto nos trechos urbanos quanto no rodoviário, o comportamento do SUV da Chevrolet impressionou. Rápido nas saídas, ágil, preciso e seguro nas ultrapassagens, tornou o deslocamento extremamente prazeroso.

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Tudo isso graças aos 133 cavalos de potência e ao torque de 21,4 kgfm do motor de 3 cilindros. Durante o período com o Tracker, percorremos 298,7 quilômetros e uma média de 8,9 km/l consumidos, abastecido com etanol.

A segunda parte do teste, realizada uma semana depois, foi a bordo da versão turbo 1.0 do Chevrolet Tracker Premier. Ela foi igualmente prazerosa e a diferença de motorização provavelmente só foi sentida (e apenas nos trechos urbanos) porque iniciamos o comparativo pelo modelo mais potente.

Apesar de ter menos potência (116 cv) e menos torque (16,8 kgfm), o Tracker 1.0 turbo é igualmente ágil, rápido e seguro. Claro que a diferença é sentida no arranque, já que essa versão tem menos força para empurrar os 1.248 quilos do SUV, mas isso tudo fica para trás (literalmente) em questão de segundos, quando o pé encosta um pouquinho mais no pedal do acelerador.

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O consumo do Tracker 1.0, ao contrário do que imaginávamos, foi melhor do que o da outra versão, mas ficou abaixo do que prevê o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), do Inmetro.

Segundo o órgão, quando abastecido com gasolina (como no caso do teste), o Tracker 1.0 turbo faz 13 km/l na cidade e 14,8 km/l na estrada, números que o tornam o SUV mais econômico do país na categoriia. A reportagem do Canaltech aferiu, durante o percurso de 201,1 quilômetros, misturando trechos urbanos e rodoviários, uma média de consumo de 11,6 km/l.

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Equipamentos e acabamento

A lista de equipamentos dos dois modelos é bastante similar. A principal diferença é que o Tracker Turbo Premier 1.2 oferece teto solar elétrico panorâmico, algo que não está presente nas configurações do modelo mais “simples”. É um atrativo a mais, mas que pesa no bolso, como veremos mais adiante.

Os itens que estão presentes em ambas as versões são os seguintes:

  • Faróis em LED;
  • Rodas de 17 polegadas;
  • Sistema de frenagem emergencial;
  • Alerta de colisão dianteira;
  • Espelhos retrovisores externos elétricos na cor do veículo com luz indicadora de direção integrada;
  • Seis airbags;
  • Central Multimídia MyLink de 8 polegadas;
  • Conjunto com 6 alto-falantes;
  • Volante com revestimento premium e controle de rádio e celular;
  • Computador de bordo com informações de viagem, do veículo e de consumo;
  • Ar-condicionado digital;
  • Acesso ao serviço OnStar (pago);
  • Espelhamento sem fio com Apple Carplay e Android Auto;
  • Conexão Wi-Fi;
  • Carregador de celular por indução;
  • Partida sem chave;
  • Assistente de estacionamento*;
  • Controle de estabilidade e tração;
  • Assistente de partida em aclive
  • Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros*;
  • Monitoramento de pontos cegos;
  • Sensores automáticos de luz e chuva.
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O asterisco colocado por nós no assistente de estacionamento e nos sensores tem justificativa: eles funcionaram perfeitamente no Tracker 1.2, mas não na versão 1.0, com direito a uma mensagem sobre o defeito no painel e a orientação de “procurar uma autorizada”.

Em relação ao acabamento, um dos poucos pontos negativos em ambas as versões. O excessivo uso de plástico duro no painel faz com que o Tracker não consiga se livrar do apelido de “Onix bombado”, e isso não é bom para um SUV que mira em um público mais seleto que o do bom hatch da marca. Nesse quesito, fica a dica para a GM caprichar um pouquinho mais nas futuras versões.

Preços

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Chegou a hora de saber quanto custa cada um dos modelos do Tracker Turbo testados pela reportagem do Canaltech para, enfim, começar a tirar suas conclusões sobre qual deles vale a pena comprar.

A versão mais básica (entre as testadas, pois há um total de 5 disponíveis para compra) tem preços a partir de R$ 118.580. Já a versão mais completa, Premier 1.2 Turbo automática, começa em R$ 126.830, segundo levantamento feito no dia 28 de dezembro de 2021. Os valores podem sofrer acréscimos de acordo com a cor escolhida.

Veredito Canaltech

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Como vimos, a diferença de preços entre a Tracker Premier 1.0 Turbo e a 1.2 Turbo é de pouco mais de R$ 8 mil. Sabendo disso, voltamos à pergunta: qual versão da Tracker vale a pena comprar? Antes, porém, vale lembrar que o veredito foi construído em cima da experiência da reportagem do Canaltech a bordo dos dois modelos testados, da diferença de desempenho e consumo entre eles, e do pacote de acessórios oferecido para cada um, ok?

Partindo do princípio de que o desempenho de ambos foi bem parecido, apesar da diferença de torque e cavalagem, e acrescentando à balança o menor consumo de combustível registrado pelo motor 1.0, podemos dizer que os R$ 8 mil extras que seriam gastos na versão 1.2 podem ficar guardadinhos no bolso. A não ser que você seja apaixonado por teto solar, praticamente a única diferença na lista de acessórios disponíveis para as duas variantes. Nesse caso, não há como fugir do modelo 1.2 Turbo automático, único a disponibilizar o mimo.

Agora, se você não está disposto a investir tanto, talvez valha a pena dar uma olhadinha nos outros modelos da Chevrolet Tracker que a montadora tem na linha: Manual Turbo, LT Automático Turbo e LTZ Automático Turbo, todos com motores de 116 cv, o mesmo da Premier 1.0, mas com preços menos "salgados".

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