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Exclusivo | Carro a hidrogênio da GWM chega em 2025

Por| Editado por Jones Oliveira | 25 de Abril de 2024 às 16h03

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

A GWM vem flertando com a utilização do hidrogênio como alternativa limpa de combustível para carros de passeio desde o fim de 2022, pouco depois de ter chegado ao Brasil com as três versões do Haval H6, hoje um dos SUVs híbridos mais vendidos do país. Agora, a intenção da marca chinesa é dar o próximo (e ousado) passo.

Em maio de 2023, a marca avançou em direção à concretização do sonho ao fechar um acordo de parceria com o Governo de São Paulo para realizar estudos e, posteriormente, implementar a logística necessária para a adoção desse tipo de combustível. Na ocasião, ela buscou parceiros interessados em viabilizar a rede de geração e distribuição do hidrogênio na região.

Agora, o projeto que terá o verdadeiro início no Brasil com a chegada dos primeiros caminhões movidos a hidrogênio da marca já em 2024, também começou a ganhar corpo no segmento dos veículos leves, mais precisamente nos carros de passeio.

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Com exclusividade à reportagem do Canaltech, durante o Salão do Automóvel de Pequim, o Diretor de Relações Internacionais da GWM, Ricardo Bastos, revelou que o carro da GWM movido a hidrogênio será apresentado em breve. 

Quando chega o carro a hidrogênio da GWM?

De acordo com Bastos, que também é presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o carro de passeio movido a hidrogênio da GWM ficará pronto já em 2025.

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"Ainda não sabemos exatamente qual carro vai ser, mas, provavelmente, um SUV da Tank (marca de luxo voltada para o off-road da GWM)", confirmou.

Apesar de confirmar a chegada do carro a hidrogênio para o ano que vem, Bastos foi pragmático quando questionado sobre a viabilidade de o projeto decolar em grande escala dentro de um curto período. Na visão do executivo, há exemplos de mercado que recomendam uma cautela maior.

"A Toyota tentou colocar o Mirae (que o Canaltech já testou brevemente) no Japão e na Califórnia, mas, nos Estados Unidos, não foi pra frente porque a rede não aumentou e, quem comprou, acabou ficando com um mico nas mãos", lembrou.
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"Acho que se for para táxi, em uma determinada região, com uma estação de recarga própria, tudo bem, mas, para clientes, ainda há muito a ser desenvolvido", concluiu.