BYD Seal híbrido, com autonomia superior a 1.000 km, é registrado no Brasil
Por Paulo Amaral | Editado por Jones Oliveira | 05 de Outubro de 2023 às 16h55
A BYD segue caminhando a passos largos para se tornar referência no segmento de carros eletrificados no Brasil. Depois de “assombrar” o mercado com o fenômeno Dolphin e de registrar excelentes números com o Song Plus e com o Seal, sedan elétrico com mais de 500cv de potência, a marca começou a preparar seu novo hit para o país.
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A BYD registrou no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) a versão híbrida plug-in do Seal, sinal de que a variante do três volumes lançada na China no final de julho está cada vez mais perto de também ser anunciada oficialmente por aqui.
Os registros do órgão apontam que o Seal híbrido terá duas versões diferentes de powertrain. A primeira tem especificações idênticas às encontradas no Song Plus DM-i, com um motor 1.5 aspirado de quatro cilindros, que rende 108cv e 13,7 kgf/m, e outro elétrico de 194 cv e 33,1 kgf/m.
A segunda opção de trem de força é ainda mais potente, com um motor 1.5 turbo de 136cv e 23,5 kgf/m de torque atrelado a um elétrico de 214cv e 33,1 kgf/m de torque. Em ambos os casos, a potência combinada dos motores elétricos e a combustão não foi divulgada.
A aceleração de 0 a 100 km/h do BYD Seal híbrido plug-in não é tão impressionante quanto a da variante elétrica pura, que executa a tarefa em 3,8 segundos, mas, nem por isso, deixará a desejar. A variante com motor aspirado chega à marca em 8,2 segundos, e a turbo cumpre o desafio em 7,9 segundos.
Seal híbrido: autonomia é destaque
O principal destaque do BYD Seal em sua versão híbrida plug-in, porém, será mesmo a autonomia. O sedan eletrificado promete rodar mais de 1.000 quilômetros por carga, independentemente da versão escolhida.
A versão com motor 1.5 aspirado entrega 121 km de autonomia no modo exclusivamente elétrico e alcança até 1.200 no combinado, enquanto a equipada com motor turbo roda 200 km no elétrico e até 1.300 km por carga no total.
Os números foram medidos de acordo com o padrão do New European Driving Cycle (NEDC), que não é tão exigente quanto o aplicado no Brasil sob as normas do PBEV do Inmetro.