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BYD King pode ter preço "no chão" para derrubar o Corolla

Por| Editado por Jones Oliveira | 06 de Junho de 2024 às 08h00

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Divulgação/BYD
Divulgação/BYD

As primeiras unidades do BYD King já desembarcaram no Brasil e, enquanto a marca chinesa não confirma a data de lançamento do novo sedan híbrido por aqui, crescem os rumores sobre quais “armas” o modelo apresentará para tentar derrubar o Toyota Corolla do topo do segmento dos médios.

A ideia da BYD, de acordo com o Motor1, é oferecer ao consumidor brasileiro duas versões distintas, ambas plug-in (PHEV), mas com capacidades diferentes no que diz respeito ao conjunto de baterias do sistema híbrido. A variante de entrada teria baterias menores e menos autonomia exclusivamente elétrica.

A principal cartada da montadora chinesa para tomar o primeiro lugar do ranking dos sedans médios das mãos do Toyota Corolla está no preço. A BYD pretende cobrar pela versão de entrada um valor um pouco maior do que o preço de lançamento praticado no México, mercado que já recebeu o King e iniciou as vendas por R$ 147,8 mil.

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Isso implica dizer que o “anti-Corolla”, que o Canaltech viu no Salão de Pequim 2024, pode chegar ao Brasil com preços partindo de R$ 160 mil na variante com menor autonomia, e R$ 180 mil na mais completa, com mais alcance por ciclo de carga. Para efeitos de comparação, o Corolla Hybrid (que é um HEV, ou seja, não vai na tomada) custa, hoje, a partir de R$ 187,1 mil — mais do que a topo de linha do King.

Como é o BYD King?

O BYD King é um sedan médio originado no Destroyer 05. Ele mudou de nome no Brasil, mas não de missão (destruir, no bom sentido, o mercado do Corolla). O modelo chinês é 15 centímetros maior que o rival em comprimento (4,78 m x 4,63 m) e tem um centímetro a mais de entre-eixos (2,71 m x 2,70 m), o que indica um bom espaço interno aos ocupantes.

A grande atração do sedan, porém, está no sistema híbrido DM-i, que por aqui já faz sucesso no BYD Song Plus, e no powertrain, que é composto por um motor 1.5 a combustão e um elétrico. Juntos, eles entregam 204 cv de potência ao motorista, e trabalham em companhia de uma bateria de 8,3 kWh, capaz de dar ao sedan autonomia elétrica de até 50 quilômetros.

O Toyota Corolla, por sua vez, mantém-se no topo do mercado com um sistema híbrido convencional, formado por um motor 1.8 a combustão e uma bateria de 1,3 kWh, que é recarregada durante as frenagens. A potência máxima é de 122 cv e não há autonomia para andar exclusivamente no modo elétrico.

Fonte: Motor1