Afeela planeja família completa para o “PlayStation Car”
Por Paulo Amaral • Editado por Jones Oliveira |
A Afeela, joint venture criada pela Sony e pela Honda para vender carros elétricos, não pretende colocar no mercado apenas o carro apresentado em forma de protótipo durante a última Consumer Electronics Experience (CES 2023). Além do sedan mostrado na feira em Las Vegas, há planos para pelo menos mais dois modelos na família do chamado “PlayStation Car”.
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“Se passarmos cinco anos com apenas um modelo, todos esquecerão a Sony Honda Mobility. 'Sony Honda Mobility? História muito triste', dirão”, brincou Yasuhide Mizuno, presidente e CEO da joint venture, justificando sua decisão. “Precisamos de um line-up, e não somente de um único modelo”, completou, em entrevista para o site britânico AutoCar.
Segundo o executivo, os novos modelos deverão ser um SUV, um segundo sedan e um MPV (Multi Purpose Vehicle, ou automóvel com vários propósitos, na tradução livre). Este tipo de carro costuma ter um teto mais alto, estilo minivan, como a Chevrolet Spin, bastante popular entre motoristas de táxi ou aplicativos. Por conta disso, também é chamado de “carro de festa”.
A inclusão de um MPV no portfólio, porém, está atrelada a uma condição importante: o desenvolvimento e implementação de um nível de direção autônoma avançado. “Um SUV é o próximo passo, mas talvez um MPV. Se atingirmos o nível três, nível quatro, talvez todos precisem de um 'carro de festa’”.
Afeela: preço e disponibilidade
O consumidor brasileiro que se empolgou com as primeiras informações sobre o Afeela, porém, pode começar a se acalmar. A princípio, pelo menos, a intenção da joint venture entre Honda e Sony não é vender os carros elétricos da marca por aqui.
Segundo Mizuno, os carros que serão construídos na plataforma e:Architeture da Honda deverão chegar aos Estados Unidos (país onde serão fabricados) e ao Japão em 2026, e aos principais centros da Europa em 2027. E o preço°
Ainda não há qualquer informação concreta ou indício de quanto custarão os carros produzidos pela Afeela, mas a ideia da marca é que não sejam carros premium, mas “de alto valor”, ou seja, também destinados a um público com maior poder aquisitivo. Afinal, os projetos serão feitos para que o cliente possa atualizar o carro remotamente, via software, pelo resto da vida.