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Recuperação de alguns sistemas pode demorar, diz CEO da CrowdStrike após apagão

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Bruno De Blasi/Canaltech
Bruno De Blasi/Canaltech

Nem todos os sistemas devem voltar a funcionar de imediato após a resolução do bug que derrubou computadores com Windows no mundo todo. Segundo o CEO da CrowdStrike, George Kurtz, é possível que leve “algum tempo” até que as plataformas que não se recuperam automaticamente retornem à normalidade.

A explicação foi dada pelo CEO da CrowdStrike, George Kurtz, em uma entrevista dada à emissora NBC na manhã desta sexta-feira (19).

Durante a conversa, Kurtz se desculpou pelo impacto causado aos clientes e às demais pessoas afetadas pela falha que derrubou sistemas de aeroportos, bancos e afins.

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O executivo também informou que a empresa atua com seus clientes para resolver o incidente desde a madrugada e que muitos já conseguiram retomar o uso normal do Windows.

Contudo, essa não é a realidade de todos. “Pode levar algum tempo para alguns sistemas que simplesmente não se recuperarão automaticamente”, informou o CEO da CrowdStrike.

Leia mais sobre o caso:

Falha em antivírus causou pane global

A declaração foi dada horas após o início de uma série de contratempos em sistemas, que causou filas em aeroportos, indisponibilidade em serviços bancários e muito mais, depois que a CrowdStrike distribuiu uma atualização para o seu programa antivírus Falcon.

Logo após a distribuição do update, computadores com Windows passaram a exibir a “tela azul” do Windows, erro que é popularmente conhecido como BSOD e impede a inicialização do sistema operacional.

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Pela manhã desta sexta-feira (19), Kurtz confirmou a falha e disse que uma correção já estava sendo distribuída. “Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, informou na ocasião.

A Microsoft também informou ao Canaltech que “uma atualização do Crowdstrike foi responsável por derrubar vários sistemas de TI em todo o mundo” e que está “apoiando ativamente os clientes para ajudar em sua recuperação”.

Fonte: NBC