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Falha que derrubou serviços online não é ataque cibernético, diz CrowdStrike

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Ricardo Resende/Unsplash
Ricardo Resende/Unsplash

A falha que derrubou a operação de serviços online não foi causada por um ataque cibernético, mas por uma atualização defeituosa no programa de antivírus da firma de cibersegurança CrowdStrike. A confirmação foi dada pelo CEO da empresa, George Kurtz, nesta sexta-feira (19) em seu perfil do X (Twitter).

Segundo o executivo, o problema que impede a inicialização de computadores com Windows foi causado por um problema em uma “atualização de conteúdo” do sensor Falcon para o sistema operacional da Microsoft.

“Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético”, reforça o CEO da CrowdStrike. 

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Leia mais sobre o caso:

Problema identificado

O CEO ainda aponta que uma correção foi implantada para solucionar a pane que atingiu a operação de aeroportos e demais estabelecimentos.

“O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Indicamos aos clientes o portal de suporte para obter as atualizações mais recentes e continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site”, orientou.

Além disso, o incidente não afetou Macs e computadores com distribuições Linux, mas apenas máquinas com Windows que utilizam o programa da CrowdStrike.

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Falha impediu inicialização do Windows

O bug no programa de antivírus da CrowdStrike Falcon começou a atingir os dispositivos durante a madrugada desta sexta-feira (19) em diversos países. 

O problema se concentra em uma atualização do software de segurança que causa o famoso BSOD, a temida tela azul do Windows. Devido ao erro, os computadores não conseguem inicializar o sistema operacional, impedindo a sua utilização.

"Estamos cientes de um cenário em que os clientes enfrentam questões com suas máquinas, causando uma verificação de bug (tela azul) devido a uma atualização recente do CrowdStrike", disse a Microsoft em nota ao Canaltech. "Recomendamos que os clientes sigam as orientações fornecidas pela CrowdStrike."