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EUA quer que Apple e Google alertem sobre possíveis riscos de apps estrangeiros

Por| 15 de Julho de 2020 às 15h00

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Nitish Gupta/Pixabay
Nitish Gupta/Pixabay

Após considerar banir os aplicativos TikTok e WeChat com a alegação de que eles representam uma ameaça à privacidade e à segurança dos consumidores americanos, o governo dos EUA agora pretende pressionar Apple e Google para que as empresas fiquem mais atentas às políticas de aplicativos desenvolvidos fora do país.

De acordo com o Gizmodo, o Comitê de Legislação e Reforma da Câmara dos Representantes dos EUA enviou cartas oficiais para as duas companhias pedindo para que elas sejam mais ativas em informar os usuários sobre os supostos riscos de baixar e utilizar programas que armazenam dados em países “rivais dos EUA”.

Para Stephen Lynch, presidente do Subcomitê de Segurança Nacional e responsável pelo texto das cartas, a preocupação é que esses aplicativos sejam usados para espionar cidadãos americanos e potencialmente roubar seus dados.

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Ainda de acordo com Lynch, essa não é a primeira vez que o assunto foi discutido com Apple e Google. Em janeiro deste ano, ele se reuniu com as companhias e perguntou se haveria alguma regulação impedindo as empresas de exigirem que os desenvolvedores de aplicativos informem na descrição da loja o país onde os dados coletados ficam armazenados. Ambas confirmaram que isso poderia ser feito tanto na Play Store como na App Store.

Apps chineses na mira dos EUA

Embora Lynch não tenha citado a China em suas declarações, os aplicativos desenvolvidos no país parecem ser o próximo foco da guerra comercial entre as duas nações. Na semana passada, o conselheiro presidencial Pete Navarro deu uma entrevista ao canal Fox Business classificando TikTok e WeChat como “as maiores formas de censura da China continental” e afirmando que espera ver fortes ações sendo tomadas contra os aplicativos.

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A empresa responsável pelo TikTok sustenta que nunca forneceu informações dos seus usuários para o governo chinês. No início do ano, a companhia chegou a publicar um relatório mostrando que os EUA eram um dos países com mais pedidos de exclusão de conteúdo na plataforma, perdendo apenas para a Índia. A China, por sua vez, não fez nenhum pedido de exclusão.

Fonte: Gizmodo