Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Destaques da NASA: nebulosas, galáxias e mais nas fotos astronômicas da semana

Por| Editado por Patricia Gnipper | 05 de Novembro de 2022 às 11h00

M. Hanson/M. Selby/NASA/R. Gendler/Hubble/NOIRLab
M. Hanson/M. Selby/NASA/R. Gendler/Hubble/NOIRLab
Continua após a publicidade

Que tal conferir fotos incríveis de nebulosas que lembram figuras bastante conhecidas para nós, como morcegos e lagostas? Estes e outros registros aparecem nas imagens astronômicas destacadas pela NASA no site Astronomy Picture of the Day na última semana!

As imagens selecionadas trazem também outros objetos interessantes, como uma bela galáxia espiral, uma aurora boreal que pode até parecer ser de outro mundo e a última foto tirada pela sonda InSight, em Marte.

Veja abaixo:

Sábado (29/10) — Nebulosa escura

A nebulosa escura LDN 673 (Imagem: Reprodução/Frank Sackenheim, Josef Poepsel, Stefan Binnewies (Capella Observatory Team)
A nebulosa escura LDN 673 (Imagem: Reprodução/Frank Sackenheim, Josef Poepsel, Stefan Binnewies (Capella Observatory Team)

A forma escura nesta foto, que parece "apagar" as estrelas ao fundo, é formada por um grande complexo de nuvens escuras. Chamado “LDN 673”, esta nebulosa escura faz aprte de uma grande nuvem de gás e poeira na constelação Aquila, a Águia.

Ela fica a cerca de 600 anos-luz de nós, e aparece aqui acompanhada por fluxos energéticos associados a estrelas jovens, que podem ser observados um pouco acima do centro da imagem.

Continua após a publicidade

Domingo (30/10) — O brilho da aurora boreal

Aurora fotografada na Islândia (Imagem: Reprodução/Stéphane Vetter (Nuits sacrées)
Aurora fotografada na Islândia (Imagem: Reprodução/Stéphane Vetter (Nuits sacrées)

Esta foto não mostra a paisagem de algum planeta distante, mas sim da Terra. As luzes no céu vêm de auroras boreais, que brilharam após tempestades geomagnéticas ocorridas graças às partículas eletricamente carregadas do Sol.

Já as colunas que parecem sair do chão são fumarolas. Elas estão relacionadas ao vulcanismo, e ocorrem a partir de fissuras pequenas, mas profundas, no solo .Ali, emergem gases a temperaturas que podem chegar a até 900 ºC.

Continua após a publicidade

Segunda-feira (31/11) — Nebulosa do Morcego Cósmico

Esta nebulosa fica a cerca de 1.400 anos-luz de nós (Imagem: Reprodução/Mark Hanson, Mike Selby)
Esta nebulosa fica a cerca de 1.400 anos-luz de nós (Imagem: Reprodução/Mark Hanson, Mike Selby)

A nebulosa LDN 43 chama a atenção por seu formato, que lembra o de um morcego voando no céu — daí seu apelido “Nebulosa do Morcego Cósmico”. Ela é uma nuvem molecular com 12 anos-luz de extensão, tão densa que bloqueia a luz das estrelas ao fundo e até de uma nebulosa de reflexão próxima.

Continua após a publicidade

Apesar da escuridão de sua estrutura, este filamento gasoso é um berçário estelar. A nebulosa fica a cerca de 1.400 anos-luz de nós em direção à constelação Ophiuchus, o Serpentário.

Terça-feira (1/11) — Nebulosa da Lagosta

A Nebulosa da Lagosta abriga estrelas massivas em formação (Imagem: Reprodução/CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA/T. A. Rector (U. Alaska Anchorage/NSF’s NOIRLab), J. Miller (Gemini Obs./NSF’s NOIRLab), M. Zamani & D. de Martin)
A Nebulosa da Lagosta abriga estrelas massivas em formação (Imagem: Reprodução/CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA/T. A. Rector (U. Alaska Anchorage/NSF’s NOIRLab), J. Miller (Gemini Obs./NSF’s NOIRLab), M. Zamani & D. de Martin)
Continua após a publicidade

A nebulosa NGC 6357 é uma bela região de formação estelar a cerca de 8 mil anos-luz da Terra, encontrada na constelação Scorpius, o Escorpião. Ela também é conhecida como “Nebulosa da Lagosta”, e esta foto destaca uma parte dela com quase 400 anos-luz de extensão.

As estrelas jovens aparecem dispersas em meio a nuvens de gás e poeira, cercadas por hidrogênio gasoso ionizado. No centro da nebulosa, há um aglomerado estelar aberto formado por estrelas jovens e massivas.

Quarta-feira (2/11) — Eclipse solar parcial

Continua após a publicidade

Este vídeo registra o eclipse solar parcial ocorrido no fim de outubro, acompanhado de alguns fenômenos interessantes: o primeiro deles vem da Lua, que aparece no vídeo como um grande círculo escuro bloqueando nosso astro. Se você reparar bem, perceberá em seguida uma grande proeminência solar aparecendo.

Por fim, vale notar as “bordas” do disco solar. O movimento ali é resultado de uma espécie de “tapete” bastante dinâmico formado por espículas, estruturas que são como tubos de gás quente, subindo e descendo pela cromosfera solar.

Continua após a publicidade

Quinta-feira (3/11) — Galáxia do Triângulo

A galáxia M33 se estende por mais de 50 mil anos-luz (Imagem: Reprodução/Robert Gendler/Hubble Legacy Archive, KPNO, NOIRLab, NSF, Aura, Amateur Sources)
A galáxia M33 se estende por mais de 50 mil anos-luz (Imagem: Reprodução/Robert Gendler/Hubble Legacy Archive, KPNO, NOIRLab, NSF, Aura, Amateur Sources)

A galáxia do Triângulo tem beleza impressionante, e não é sem motivo. Catalogada como “M33”, ela tem mais de 50 mil anos-luz de diâmetro, o que a torna o terceiro maior objeto do chamado Grupo Local — quando o assunto é tamanho, ela fica atrás somente de Andrômeda e, claro, da Via Láctea.

Esta foto destaca componentes curiosos da galáxia: as regiões em tons de rosa, por exemplo, indicam estrelas em formação. Já em azul, estão aglomerados estelares.

Continua após a publicidade

Sexta-feira (4/11) — A última foto da sonda InSight

“Selfie” capturada pela sonda InSight em abril de 2022 (Imagem: Reprodução/NASA, JPL-Caltech, Mars InSight)
“Selfie” capturada pela sonda InSight em abril de 2022 (Imagem: Reprodução/NASA, JPL-Caltech, Mars InSight)

Em abril, a sonda InSight tirou sua última “selfie”. Na época, os painéis solares estavam tão cobertos de poeira que a produção de energia dela ficou comprometida, e a equipe da missão decidiu colocar seu braço robótico na “pose de aposentadoria” para tentar economizar energia.

Continua após a publicidade

A InSight pousou em Marte em 2018, e ao longo de sua estadia no Planeta Vermelho, estudou o interior marciano, os tremores sísmicos que ocorrem por lá e mais. Agora, a NASA já se prepara para se despedir da InSight, e deverá declarar o fim da missão quando ela falhar em duas sessões de comunicação seguidas com as naves que orbitam Marte.

Fonte: APOD