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Esta nebulosa colorida esconde uma estrela jovem e fria em seu interior

Por| Editado por Patricia Gnipper | 08 de Dezembro de 2021 às 17h15

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International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA
International Gemini Observatory/NOIRLab/NSF/AURA

A nebulosa Infravermelha do Camaleão fica no interior da nuvem escura Chamaeleon I, considerada uma das regiões de formação estelar mais próximas na Via Láctea. Esta nebulosa colorida é, na verdade, formada por fluxos de gás de uma estrela jovem em seu interior, que criam aparência que lembra a asa de uma borboleta. O objeto foi registrado recentemente pelo telescópio Gemini Sul, localizado no Chile.

A Nebulosa Infravermelha do Camaleão é considerada uma nebulosa de reflexão, ou seja, é uma nuvem de poeira interestelar que reflete a luz de estrelas próximas. O nome se deve ao brilho do fluxo de gás em alguns comprimentos de luz infravermelha, mas, por outro lado, a nebulosa também pode ser observada na luz visível, utilizada para produzir a imagem que você confere abaixo:

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Se você observar a parte central da imagem, encontrará o “motor” por trás da nebulosa. No centro dela, há uma estrela menos massiva que o Sol, escondida por uma faixa vertical. Esta estrela jovem e fria está liberando jatos gasosos em altíssima velocidade, os quais abriram caminho pela nuvem interestelar que deu origem à estrela. Depois, a luz infravermelha e visível emitida pela estrela escapa por este “túnel”, sendo dispersa ali.

O resultado é esta belíssima nebulosa que vimos. Outro objeto interessante aparece mais à direita, em vermelho. Ali, há um objeto Herbig-Haro (HH), formado quando um pouco do fluxo gasoso se ilumina após colidir com gases se movendo mais lentamente na nebulosa. Outros HHs foram encontrados ao longo do eixo do fluxo da estrela, espalhados pela direita e esquerda da imagem.

Já a faixa escura no centro da nebulosa é um disco circunstelar, formado por uma reserva de gás e poeira orbitando a estrela. Deralmente, estes discos são associados a estrelas jovens e fornecem os materiais necessários para formar novos planetas. Aqui, ele está mais parecido com uma faixa do que com um disco propriamente dito porque o vemos de lado, na nossa perspectiva da Terra.

Se quiser acessar uma versão da imagem com recursos de zoom e explorar todos os detalhes dela, é só acessar o site do NOIR Lab.

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Fonte: NOIR Lab