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Selvagem e silenciosa? Kawasaki diz que suas motos serão 100% elétricas até 2035

Por| Editado por Jones Oliveira | 11 de Outubro de 2021 às 19h40

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Divulgação/Kawasaki
Divulgação/Kawasaki

Não são apenas as montadoras de carros que estão mergulhando cada vez mais na onda dos veículos elétricos. A Kawasaki confirmou que tem planos traçados para que sua linha de motos seja 100% eletrificada até 2035, seguindo o que também já estão fazendo rivais como Harley-Davidson, Husqvarna, Royal Enfield e Honda. A estratégia da montadora é lançar ao menos 10 modelos até 2025 e seguir a escalada até colocar um ponto final nas motos com motores a combustão, dez anos mais tarde.

“A atividade de lazer ao ar livre tornou-se popular durante a pandemia da covid-19. Vamos fortalecer nossos esforços ambientais com o foco no estilo de vida pós-pandemia”, explicou Yasuhiko Hashimoto, presidente da Kawasaki Heavy Industries. A ideia da companhia japonesa é aumentar as vendas em US$ 9 bilhões até 2030, o que significaria uma alta de 8% na margem de lucro da divisão de motocicletas.

Um dos maiores desafios da marca, no entanto, é manter fiéis os clientes que procuram por motos grandes, atraídos justamente pelo barulho dos motores movidos a combustão. A estratégia que será adotada não foi divulgada pelos executivos da Kawasaki, mas um relatório obtido pelo site Electric Vehicle deu uma amostra de qual será o plano: “Estamos desenvolvendo motocicletas emocionantes para os fãs da Kawasaki que gostam de modelos esportivos de grandes cilindradas”.

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Modelo testado lembra a Ninja

O vídeo acima mostra testes realizados pela Kawasaki com um dos modelos de motos elétricas que ela pretende lançar no mercado até 2025. Pelo que deu para notar, ao menos nessas imagens, a ideia de “manter a emoção” dos motores a combustão ainda não conseguiu ser implementada, já que o silêncio ocupou o lugar do tradicional ronco.

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Batizado de EV Endeavor, o modelo que foi às pistas tem o tamanho de uma Ninja 650 e, de acordo com as primeiras informações, uma autonomia de apenas 100 quilômetros. No campo especulativo, o que foi divulgado é que essa moto elétrica em especial teria sido produzida pela Kawasaki com uma potência equivalente a 27 cavalos.

Os testes e os novos projetos seguirão com um foco maior a partir de agora, já que a empresa confirmou, na última semana, que a Kawasaki Motors e a Kawasaki Heavy Industries passarão a atuar como empresas independentes. Segundo o site Nikkei Asia, a empresa vendeu apenas 380 mil motos em 2020, 1% do mercado global, e espera que o fato de se aliar à meta global de descarbonização ajude a recolocá-la entre as maiores do segmento.

Fonte: Electrek, Nikkei Asia, Electric Vehicle Web