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Vivo promete levar 5G via DSS a 8 capitais brasileiras ainda em julho

Por| 15 de Julho de 2020 às 15h45

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Com a chegada dos primeiros celulares com suporte à rede 5G ao Brasil, as operadoras locais começam a se mexer para oferecer alguma vantagem a clientes que optem por esses modelos. Depois de a Claro anunciar a rede móvel em velocidade mais alta, a Vivo agora promete levar a tecnologia a até oito capitais ainda em julho de 2020.

As cidades que receberão o 5G via DSS da Vivo neste mês são as seguintes:

  • São Paulo (regiões da Av. Paulista, Vila Olímpia e Berrini)
  • Brasília (regiões do Eixo Monumental, Esplanada do Ministérios e Shoppings)
  • Belo Horizonte (regiões de Savassi e Afonso Pena)
  • Salvador (regiões de Pituba e Itaigara)
  • Rio de Janeiro (Copacabana, Ipanema e Leblon)
  • Goiânia (região central da cidade)
  • Curitiba (regiões do Centro Cívico/Alto da Glória e Batel/Água Verde)
  • Porto Alegre (regiões do Moinhos de Vento, Av. Carlos Gomes e Shopping Iguatemi)
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Rede compartilhada

A ideia do 5G da Vivo é a mesma da concorrente: utilizar um compartilhamento dinâmico de espectro (DSS) em uma frequência mais baixa para entregar a velocidade maior do 5G. O diretor-executivo da Vivo Christian Gebara reconheceu que isso não é o ideal, mas ao menos permite a velocidade de download e upload mais alta.

“Nós já estamos provando o 5G e vamos lançar em sete ou oito capitais do Brasil no final de julho com as frequências atuais que nós temos”, disse o executivo em um evento virtual realizado nesta quarta-feira (15). “São frequências baixas, que não são as ideias para o 5G. Vamos começar a provar para ver se funcionam, talvez não com a mesma latência [prevista para o novo padrão], mas com a velocidade nessas capitais”, explicou.

Gebara observou que espera o leilão das frequências mais altas, que permitirão a “experiência mais plena do 5G”, para o ano que vem. O Ministro das Comunicações Fábio Faria, porém, anunciou há poucos dias que o leilão ficou para 2021.

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Mais velocidade para poucos

O próprio diretor-executivo da Vivo reconheceu que, por enquanto, o 5G disponível no Brasil será para poucos. “Precisamos de pessoas com aparelhos, não adianta ter 5G pouco acessível ou não disponível. Hoje é muito limitado, não só no Brasil como no mundo, e ainda com preço muito elevado”, avaliou o Gebara.

Por enquanto, apenas o Motorola Edge possui tecnologia compatível com a quinta geração de redes móveis no Brasil. Teoricamente, o Edge+ também seria compatível, mas até agora nem a Claro nem a Motorola foram muito claras se o modelo mais caro realmente consegue se conectar à frequência em questão para acessar a velocidade ampliada.

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É pouco, mas já é um começo. Como Gebara observou, é uma corrida que está apenas no início, e mesmo lá fora ainda não há tantos modelos compatíveis — e a pandemia causada pelo novo coronavírus atrasou um pouco a expansão da nova tecnologia. Falando em Brasil, o problema é ainda mais grave.

“Estamos nos preparando para essa corrida, mas não podemos esquecer que o Brasil tem uma porcentagem elevada de pessoas que ainda não têm aparelho 4G”, observou o diretor-executivo da Vivo.