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COVID-19 | Operadoras brasileiras passam a fornecer índices de aglomerações

Por| 14 de Julho de 2020 às 21h45

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Thomas de Luze/Unsplash
Thomas de Luze/Unsplash

Embora polêmico, o rastreio de dados anonimizados de dispositivos móveis como uma ferramenta para frear a disseminação da COVID-19 continua evoluindo a cada dia. Desde o mês de maio, governos e prefeituras de qualquer município com mais de 500 mil habitantes podiam receber, gratuitamente, relatórios de índices de isolamento, que é calculado com base no percentagem de aparelhos que se mantiveram conectados na mesma antena celular — ou seja, sem qualquer tipo de movimentação.

Agora, as quatro grandes operadoras brasileiras (Oi, Vivo, Claro e TIM) passaram a fornecer também o índice de aglomeração. Como o nome sugere, trata-se do exato oposto ao recurso existente: são observadas a concentração e a movimentação de pessoas em quadrantes de 4 km², em áreas residenciais e comerciais, com comparativos às médias entre os dias 1º e 14 de março (semanas que antecederam a pandemia). Uma aglomeração é identificada caso haja concentração em demasia em áreas comerciais.

De acordo com a ABR Telecom (responsável por tratar os dados) e a SindiTelebrasil (que coordena o projeto), a iniciativa já conta com a adesão de 22 municípios e de 17 estados, sendo eles Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

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Já no campo municipal, temos Aparecida de Goiânia (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Betim (MG) Campinas (SP), Campos dos Goytacazes (RJ), Feira de Santana (BA), Florianópolis (SC), Jaboatão dos Guararapes (PE), Joinville (SC) Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Macapá (AP), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de janeiro (RJ), Salvador (BA), Santo André (SP), Serra (ES), Teresina (PI) e Uberlândia (MG).

Disponível para qualquer cidade com mais de 500 mil habitantes, painel utiliza dados anonimizados para identificar regiões com alta concentração de dispositivos móveis; 22 municípios já aderiram à iniciativa.

Fonte: Mobile Time