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Startup Clara passa a valer mais de US$ 1 bilhão após chegar no Brasil

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Dezembro de 2021 às 17h20

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Envato/LightFieldStudios
Envato/LightFieldStudios

A startup mexicana Clara tornou-se o mais novo unicórnio latino-amoericano, de acordo com o Estadão. Este é o apelido dado às empresas que ganham avaliação de mercado a partir de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões). A fintech, que abriu escritório no Brasil há poucos dias, anunciou nesta segunda-feira (6) que recebeu um aporte de US$ 70 milhões (R$ 396 milhões).

A empresa se especializou em soluções de cartão de crédito corporativo e administração de despesas empresariais. Algumas das vantagens são a oferta ilimitada de cartões físicos e virtuais sem custo, crédito ajustado às necessidades
da companhia, atendimento online em português e com aceitação no Brasil e no exterior, via Mastercard.

A rodada de investimento da Clara foi liderada pelo fundo Coatue, que já investiu em nomes como Bytedance (dona do app TikTok), Niantic (criadora do game Pókemon Go), e nos unicórnios Cloudwalk e Bitso. Outras participantes da rodada foram DST Global, Monashees, General Catalyst, Global Founders Group, Avid Ventures, Picus Capital, Iconiq Growth, Box Group e Gaingels.

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O novo aporte deverá acelerar as contratações da startup. A Clara busca designers e desenvolvedores, além de gastar mais com publicidadeem plataformas digitais, jornais e revistas. O escritório da empresa em São Pauloconta com pouco mais de 30 pessoas, mas espera-se chegar a 50 funcionários até o final do ano e a 300 até o fim de 2022. No México, são 150 profissionais. Uma novidade para o mercado brasileiro é que a startup deve permitir pagamentos por Pix e boletos na plataforma.

“Já tínhamos o capital necessário para entrar no Brasil, não é como se tivéssemos precisando de mais dinheiro neste momento. Mas a quantia vai ter bom uso”, afirmou ao Estadão Layon Costa, gerente regional da Clara no Brasil. Investidores pressionaram a startup para levantar outra rodada após a anterior, ocorrida em maio e que chegou a US$ 30 milhões (R$ 170 milhões). “Não estávamos procurando o dinheiro ativamente”, diz Costa.

Fonte: Estadão